BANCO CENTRAL

Presidente do Banco Central prevê declínio da inflação

Tombini informou que vários itens de preços administrados, ou seja, influenciados por órgãos públicos pressionaram a inflação

Da ABr
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Publicado em 07/04/2016 às 15:17
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Tombini informou que vários itens de preços administrados, ou seja, influenciados por órgãos públicos pressionaram a inflação - FOTO: Foto: FreeMages
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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira (7) acreditar numa queda de inflação no país durante os próximos meses. Ele discursou nesta quinta-feira no encontro Itaú Macrovision 2016, no Hotel Unique, na capital paulista.

“Após inflação elevada no mês de janeiro, causada principalmente pelo aumento significativo dos alimentos in natura e transporte público, o mês de fevereiro representou o início do declínio da inflação acumulada. Nos próximos meses, importantes fatores levarão à manutenção da tendência de declínio da inflação”, afirmou.

Tombini informou que vários itens de preços administrados, ou seja, influenciados por órgãos públicos, como água, esgoto, gasolina e transporte público, pressionaram a inflação de forma significativa em 2015, mas devem apresentar “comportamento moderado” este ano.

“O Banco Central não se furtará caso novos desenvolvimentos alterem o balanço de risco da inflação e vai adotar medidas necessárias para assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas. Fazer convergir a inflação para a meta de 4,5% em 2017”, acrescentou.

Tombini destacou que, apesar das dificuldades econômicas, o sistema financeiro brasileiro é sólido, capitalizado, liquido e pouco dependente de recursos externos.

“O aumento moderado dos índices de inadimplência não representa risco material para o sistema. O endividamento do setor privado está sendo bem gerenciado, inclusive por meio de renegociações das operações de crédito. A solidez do sistema financeiro nacional representa importante fundamento da economia, especialmente relevante neste momento de grandes desafios”, concluiu Tombini.

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