Criado em julho do ano passado para evitar demissões provocadas pela crise, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) beneficiou 40.969 trabalhadores nos seis primeiros meses de vigência, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Até 30 de dezembro do ano passado, mais de R$ 119 milhões foram concedidos por meio do programa, evitando demissões em 39 empresas de 12 setores.
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O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho em 30%, com diminuição proporcional do salário. Os trabalhadores mantêm seus empregos e recebem do governo uma compensação de 50% da perda salarial. Os recursos para a compensação são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Ao todo, o programa recebeu 53 termos de adesão, 24 de filiais de empresas cujas matrizes também participam do PPE. De acordo com o ministério, há 68 solicitações de participação em análise. Caso esses pedidos sejam aprovados, mais 12.476 trabalhadores serão incluídos no programa, em um total de R$ 22,8 milhões em benefícios.
Entre as empresas que já aderiram ao PPE e as que solicitaram a participação, a maioria é do setor fabril, seguidas pelos setores de automobilismo, metalúrgico e serviços. São Paulo é o estado que mais buscou adesão ao PPE, com 71 empresas. Em seguida, estão Rio de Janeiro (19), Rio Grande do Sul (9), Minas Gerais (8), Paraná e Santa Catarina (5), Amazonas (3) e Sergipe (1).