Os juros futuros de curto prazo fecharam em ligeira alta e os longos ficaram estáveis nesta segunda-feira (2) de liquidez bastante fraca no segmento de renda fixa e sem destaques no noticiário político. A ponta curta reagiu ao avanço do dólar e à inflação pressionada nas pesquisas de ponta do monitor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Além disso, profissionais ainda citavam as especulações de que o próximo presidente do Banco Central, num eventual governo de Michel Temer, será de linha ortodoxa. Com isso, houve correção das apostas de queda da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.
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A pressão nos curtos manteve um viés de queda para as taxas longas durante boa parte do pregão, já que os analistas seguem confiantes de que as medidas a serem tomadas por Temer, principalmente na área fiscal, se assumir a Presidência, deverão abrir caminho para o crescimento do País. Entre elas, estariam a aprovação de teto para as despesas públicas e a desvinculação de gastos sociais, que podem permitir melhora na trajetória da dívida de médio prazo. No fim, porém, as taxas longas estavam próximas dos ajustes.
Ao término da sessão regular, o volume de contratos negociados era bastante reduzido, refletindo, em parte, feriados em alguns mercados internacionais. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 encerrou em 13,66%, de 13,60% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2018 fechou em 12,75%, de 12,71%. E o DI janeiro de 2021 terminou estável em 12,41%.