O dólar abriu a segunda-feira (23), em alta firme ante o real, pressionado pelo mau humor no exterior, em meio à queda dos preços do petróleo, e sob a pressão da notícia sobre a gravação na qual o ministro do Planejamento, Romero Jucá, aparece propondo um pacto para deter o avanço sobre o PMDB da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção e desvios de recursos da Petrobras.
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Às 9h35, o dólar à vista subia 0,79%, a R$ 3,5514. O dólar para junho subia 0,88%, a R$ 3,5605.
De acordo com a reportagem do jornal Folha de S.Paulo, os diálogos de Jucá foram com o ex-dirigente da Transpetro Sérgio Machado. "Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", disse o atual ministro do Planejamento a Machado.
Jucá disse que um governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional com o STF. E o ex-diretor da Transpetro retrucou: Aí parava tudo". "E. Delimitava onde está, pronto.", respondeu o ministro.
Nas gravações, Jucá diz que Renan "não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha." Machado diz ainda que "tem que ter impeachment" e Jucá concorda: "Tem que ter impeachment, não tem saída."