PRODUÇÃO

Cinco setores da indústria mostram reação

Entre os setores que tiveram reação no último trimestre, estudo aponta a produção de alimentos, que cresceu 4% entre fevereiro e abril na comparação anual, ante queda 1% entre novembro e janeiro

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Publicado em 17/06/2016 às 9:57
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Entre os setores que tiveram reação no último trimestre, estudo aponta a produção de alimentos, que cresceu 4% entre fevereiro e abril na comparação anual, ante queda 1% entre novembro e janeiro - FOTO: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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Depois de um longo período de queda generalizada, alguns setores da indústria de transformação começaram a mostrar crescimento da produção. Um levantamento feito pela consultoria MacroSector, com base em dados do IBGE, mostra que no trimestre entre fevereiro e abril cinco de 25 setores tiveram alguma reação positiva.

"O cenário mudou um pouco, houve um suspiro", diz o sócio-diretor da consultoria Fabio Silveira. Entre fevereiro e abril, a produção da indústria de transformação caiu 8,7% em relação a igual período do ano passado. É uma queda menos acentuada do que a registrada no trimestre anterior. 

Entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, a produção industrial tinha caído quase 13% em bases anuais. "Estamos falando de 25 setores e 5 mostram alguma reação positiva. Quatro meses atrás os 25 estavam afundando", diz Silveira. 

Entre os setores que tiveram alguma reação no último trimestre, o estudo aponta a produção de alimentos, que cresceu 4% entre fevereiro e abril na comparação anual, ante queda 1% entre novembro e janeiro. O economista atribui o aumento ao avanço das exportações, puxadas pelos segmentos de carnes e de óleos e gorduras. 

Além dos alimentos, a produção de bebidas não alcoólicas cresceu 5% entre fevereiro e abril. Celulose, papel e remédios, com taxas de expansão de 18% e de 5% no último trimestre, respectivamente, engrossam a lista dos setores que exibem resultados positivos. O quinto setor é o de produtos de madeira que não inclui móveis. 

Apesar da reação, o economista pondera que não se trata ainda de uma recuperação segura e sustentável. Na sua avaliação, a recuperação da economia será lenta e demorada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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