FUNDO DE PENSÃO

Aposentados cobram R$ 500 mi da Petrobras

Diante da perspectiva de cobranças adicionais para cobrir o déficit de R$ 22 bilhões na Petros, aposentados da estatal entraram com uma ação para cobrança de débitos judiciais atrasados

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Publicado em 03/08/2016 às 10:21
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Diante da perspectiva de cobranças adicionais para cobrir o déficit de R$ 22 bilhões na Petros, aposentados da estatal entraram com uma ação para cobrança de débitos judiciais atrasados - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Diante da perspectiva de cobranças adicionais para cobrir o déficit de R$ 22 bilhões na Petros, fundo de pensão da Petrobras, associações de trabalhadores e aposentados da estatal entraram com uma ação judicial contra a petroleira e o fundo de pensão para cobrança de débitos judiciais atrasados. A Ação Civil Pública foi aberta na última sexta-feira (29) para cobrar cerca de R$ 500 milhões em dívidas da petroleira ao fundo de pensão. 

A ação foi aberta na 41.ª Vara Cível da Justiça do Rio por associações de aposentados e funcionários da estatal, entre elas a Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET). De acordo com os autores da ação, é a "primeira de uma série" de ações que serão movidas nos próximos dois meses para reduzir o rombo no fundo e evitar a cobrança de contribuição adicional pelos pensionistas.

"Não cabe ao participante arcar com contribuições para equacionamento quando a patrocinadora tem dívidas com o fundo de pensão", afirma o conselheiro da Petros e um dos responsáveis pela ação, Paulo Brandão. "É um direito do participante que a Petros cobre as dívidas que a Petrobras não tem honrado". 

De acordo com estimativas apresentadas na ação, a estatal deve cerca de R$ 500 milhões referentes a demandas judiciais, custos processuais e indenizações. O valor ainda será alvo de perícia na ação, que pede liminar antecipada para que a Petros e a Petrobras reconheçam a dívida. "A empresa e a Petros podem fazer um acordo sem necessidade de desembolso de caixa agora", afirmou Brandão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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