A CPI dos Fundos de Pensão começou a ouvir, na manhã desta quarta-feira (9) o depoimento de Henrique Jäger, presidente da Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras); em seguida, é a vez do empresário Adir Assad, preso pela Operação Lava Jato, falar.
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Assad foi condenado em setembro do ano passado a cumprir pena de 9 anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado, além de multa, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Em dezembro, a 2ª Turma Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar ao empresário.
Um terceiro depoente convocado, Reinaldo Souza da Silva, ex-funcionário do Grupo Galileo Educacional, não foi localizado pela comissão para depor. Os três foram convocados a partir de requerimentos do presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), e do relator, Sérgio Souza (PMDB-PR).
Na próxima semana, de acordo com Efraim, a comissão planeja convocar para depor o ex-presidente do Postalis, Antônio Conquista; o ex-presidente da Funcef, fundo dos funcionários da Caixa, Carlos Caser; e o ex-presidente da Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil, Gueitiro Matsuo.
Prorrogação
Na última quarta-feira, 2, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou por 30 dias as atividades da CPI. A comissão foi criada em agosto de 2015 para investigar indícios de aplicação incorreta de recursos e manipulação na gestão dos fundos de previdência complementar de estatais, entre 2003 e 2015.