A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da mediana (11,50%) mas dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Eles estimavam uma taxa de desemprego entre 11,30% e 11,70%.
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Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,60%.
RENDA
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.985 no trimestre até julho de 2016. O resultado representa queda de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 175,3 bilhões no trimestre até julho, queda de 4,0% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.