Fazenda

Meirelles: previsão de déficit primário diminuiu de 2,7% em 2016 para 2% em 2017

Meirelles afirmou que o país passa por um momento de recuperação de confiança e valorização de títulos públicos

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Publicado em 31/08/2016 às 19:53
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Meirelles afirmou que o país passa por um momento de recuperação de confiança e valorização de títulos públicos - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O déficit primário do governo deve ficar em 2% do PIB no ano que vem, de acordo com dados do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apresentados pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no início da noite desta quarta-feira (31). A proposta prevê uma redução do déficit na proporção do PIB, que, neste ano, deve ficar em 2,7% do PIB, disse o ministro.

O governo estima uma redução de 0,54 ponto porcentual nas despesas primárias do governo central, que devem passar de 19,84% do PIB em 2016 para 19,30% do PIB em 2017. "Significa que não há nenhum crescimento real. É uma medida rigorosamente de acordo com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto", afirmou o ministro.

Meirelles ressaltou que se trata de uma coincidência o fato de a PLOA ser divulgada no dia em que o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff foi concluído. "Hoje é o prazo legal para apresentar para apresentação do projeto", afirmou.

O ministro disse que o País passa neste momento por um momento de recuperação da confiança, com recuperação dos preços dos ativos, como ações de empresas privadas, e valorização dos títulos públicos. "Isso vem junto com a recuperação da confiança. Em seguida, começam os sinais de recuperação do crédito, em seguida, a recuperação do consumo e do investimento e, finalmente, a recuperação do mercado de trabalho", afirmou.

"No fim do processo, vamos voltar a ter o País crescendo de acordo com seu potencial", acrescentou. Meirelles citou diversos dados para demonstrar o início do processo de recuperação da economia, como a redução do prêmio de risco do País e das previsões do mercado para inflação, taxas de juros e índices de confiança. "A economia está se recuperando de forma pronunciada", disse.

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