SUBSIDIÁRIA

Petrobras aprova venda de 90% da NTS para Brookfield

A decisão de venda da fatia de 90% da NTS foi tomada em reunião do conselho nessa quinta-feira (22), e o valor ficou em US$ 5,19 bilhões

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Publicado em 23/09/2016 às 11:26
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A decisão de venda da fatia de 90% da NTS foi tomada em reunião do conselho nessa quinta-feira (22), e o valor ficou em US$ 5,19 bilhões - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A Petrobras anuncia a venda da subsidiária Nova Transportadora do Sudeste (NTS) ao consórcio liderado pelo fundo canadense Brookfield. No último dia 8 de setembro, a estatal havia confirmado a conclusão das negociações acerca desse ativo, como antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, com fontes.

A decisão de venda da fatia de 90% da NTS foi tomada em reunião do conselho nessa quinta-feira (22), e o valor ficou em US$ 5,19 bilhões. Esse preço foi avaliado por quatro instituições financeiras, sendo três opiniões de valor justo (fairness opinion) e um relatório de avaliação (valuation report), explica a Petrobras no fato relevante.

A companhia destaca que essa venda e ativo corresponde a 35% da meta do Plano de Desinvestimentos, que soma US$ 15,1 bilhões para o período 2015-2016. A primeira parcela, de 84% do total (ou US$ 4,34 bilhões), será paga no fechamento da operação e os demais US$ 850 milhões, em cinco anos.

Fundo de Investimento em Participações

A compra ocorreu por meio de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) criado pela Brookfield Infrastructure Partners e que tem como outros cotistas British Columbia Investment Management Corporation, CIC Capital Corporation (da China Investment Corporation) e GIC Private Limited.

"Essa operação abre oportunidades para que parcerias com outras empresas, com larga experiência e condições de investimento, contribuam para o fortalecimento da indústria de gás natural no Brasil", diz a Petrobras. "Fomenta, ainda, novos investimentos na ampliação da infraestrutura de transporte de gás, com o objetivo de criar um modelo de desverticalização da cadeia de gás natural, desejável pelo órgão regulador (ANP), favorecendo o desenvolvimento de um ambiente competitivo, propício à entrada de novos agentes neste mercado e ao compartilhamento dos custos da infraestrutura."

A conclusão da operação está sujeita à aprovação da Assembleia Geral da Petrobras e a outras condições, como aprovação pelos órgãos reguladores.

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