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Taxas futuras de juros fecham em baixa

O movimento das taxas, no entanto, se deu num ambiente de liquidez mais fraca

Estadão Conteúdo
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Publicado em 24/10/2016 às 16:42
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O movimento das taxas, no entanto, se deu num ambiente de liquidez mais fraca - FOTO: Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
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Os juros futuros encerraram em baixa nesta segunda-feira (24) em meio a uma série de fatores que, na visão dos investidores, podem levar o Banco Central a reforçar o ciclo de cortes da Selic: o dólar em queda firme ante o real, revisões em baixa nas previsões de inflação da pesquisa Focus do Banco Central, e declínio nos preços do petróleo. 

O movimento das taxas, no entanto, se deu num ambiente de liquidez mais fraca em relação aos últimos dias. Ao término da etapa regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) que vence em janeiro de 2018 era de 12,16%, ante 12,19% no ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2019 fechou com taxa de 11,39%, de 11,45% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI janeiro de 2021 recuou de 11,20% para 11,10%.

Nesta véspera de divulgação da ata da reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi reduzida em 0,25 ponto porcentual, o quadro de apostas para o juro básico no próximo encontro, no final de novembro, seguiu dividido na curva a termo, entre um entre um novo corte de 0,25 ponto e uma redução maior de 0,50 ponto.

Contudo, surgiram nesta segunda-feira sinais de que pode haver espaço para uma postura mais agressiva, entre eles a melhora nas expectativas de inflação do mercado. Segundo o Boletim Focus, a mediana das previsões de IPCA para 2016 caiu de 7,01% para 6,89% e para 2017, de 5,04% para 5,00%. Além disso, a mediana para o PIB deste ano piorou, de -3,19% para -3,22%, o que reitera a necessidade de taxas de juros menores para estimular a atividade.

Câmbio

No câmbio, o dólar passou o dia em baixa ante o real, cotado na casa de R$ 3,12, tendo chegado a romper esse nível nas mínimas da sessão, o que também é uma boa notícia para a inflação. Por fim, o petróleo em queda ajudou ainda a aliviar os prêmios da curva, na medida em que a Petrobras já informou que seus preços serão reajustados de acordo com o comportamento do petróleo no exterior.


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