O presidente do Citibank no Brasil, Hélio Magalhães, disse que as reformas estruturais "precisam ser feitas", pois do contrário o País "entrará numa situação muito, muito complicada" Magalhães participou do evento em homenagem ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que recebeu o prêmio Pessoa do Ano da Brazilian-American Chamber of Commerce na noite desta terça-feira (16), em Nova York.
Leia Também
- CPI no Senado quer saber quem são os maiores devedores da Previdência
- Previdência: Governo anuncia R$ 5,9 bilhões em programas municipais
- PMDB fica mais perto de fechar questão sobre reforma da Previdência
- Dívida previdenciária atinge 67% dos municípios
- Marcha dos Prefeitos pedirá renegociação de dívidas previdenciárias
- Clima para reforma da Previdência mudou, diz Temer
- Equipe do governo defende números que atestam déficit da Previdência
- Ainda não há data para votação em plenário da reforma da Previdência, diz Maia
- Enquete do partido de Temer aponta quase 100% de reprovação à reforma da Previdência
- Governo reduzirá alíquota patronal da previdência rural, diz deputado
Para o executivo, os empresários têm de atuar nos "seus grupos de influência" para que as mudanças estruturais ocorram. Doria está certo, segundo ele, ao "convocar" empresários para se manifestarem para que o Congresso aprove as reformas trabalhista e da Previdência. "O que João Doria pediu é que pessoas que trabalham na vida privada que ajudem nesse discurso", disse Magalhães, em referência à fala do prefeito durante a cerimônia.
"Precisamos resolver o problema do déficit fiscal. Temos que modernizar o Brasil", apontou Magalhães. "Temos uma Previdência que está em colapso. O povo não entende por falta de conhecimento. Se não acontecer a reforma da Previdência, quem vai ser o maior prejudicado será o pobre. A Previdência vai quebrar o Brasil."