O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) afirma em relatório que, entre os países emergentes, a Argentina e o Chile registram os maiores aumentos na relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado. O Brasil aparece no quarto lugar nesse ranking, atrás também da Coreia do Sul.
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Dívida
O IIF diz que os países da América Latina enfrentam menos dívida de curto prazo como parcela total de suas dívidas, em comparação com a Ásia e com países do Oriente Médio e do norte da África. Entre os latinos, a Colômbia tem a maior porcentagem de sua dívida no curto prazo, cerca de 20%.
Segundo o levantamento do instituto, em geral os mercados emergentes têm dependido menos de dívida denominada em moeda estrangeira. Após um rápido avanço em 2017, a dívida em moeda estrangeira dos mercados emergentes tem se mantido estável perto de US$ 8,5 trilhões, reduzindo como porcentagem do PIB, diz o IIF. Em alguns casos, contudo, a depreciação cambial significou patamares maiores de dívida em moeda estrangeira em relação ao PIB, por exemplo em Argentina, África do Sul, Turquia e Chile.