O presidente da República, Jair Bolsonaro, comemorou crescimento de 0,4% do PIB no segundo trimestre, resultado melhor que o esperado pelos analistas - mediana de alta de 0,2% em relação ao primeiro trimestre, segundo pesquisa do Projeções Broadcast. Ele classificou o resultado como ''positivo''.
''Questão da nossa economia vem em função que começamos a recupera confiança perdida nos últimos anos'', declarou o presidente.
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Ele ponderou que ''obviamente, a economia tem de melhorar bastante''. E disse reconhecer o ''árduo trabalho'' que teria o ministro da Economia, Paulo Guedes.
''Precisamos de recursos'', disse Bolsonaro.
O presidente voltou a afirmar sobre o estado que encontrou o País. Disse que também havia problema ''ético e moral''. ''A agenda conservadora é tão criticada, mas é essencial, é a âncora, base de uma sociedade'', disse ele.
O presidente discursou no lançamento do ''Em frente Brasil'', programa que prevê a união das forças de segurança municipal, estadual e federal para atacar o problema de violência urbana.
O projeto-piloto será feito em cinco cidades, uma em cada região do País: Ananindeua (PA), Paulista (PE), Cariacica (ES), São José dos Pinhais (PR) e Goiânia (GO). A ideia é aliar medidas de segurança pública e ações sociais e econômicas.
Moro
Em seu discurso, Bolsonaro disse que Moro ''é um patrimônio nacional'' que abriu mão de 22 anos de magistratura ''não para entrar numa aventura, mas sim na certeza que todos nós juntos podemos fazer melhor para nossa pátria''.
O presidente afirmou mais de uma vez que seus ministros têm ''liberdade''. ''Eles devem satisfação a vocês, povo brasileiro. E eles têm uma coisa importante: iniciativa. Têm essa liberdade de buscar soluções ao nosso Brasil'', declarou o presidente.
Moro também fez acenos ao presidente. Afirmou que o programa ''Em Frente Brasil'' foi desenvolvido seguindo orientações de Bolsonaro. ''É certo que não devemos ignorar esforços que governadores e prefeitos estão fazendo, mas é inegável mérito do governo federal e do presidente'', disse.