ENERGIA

Eduardo Braga diz que a Chesf pode alavancar novos investimentos com o Fundo de Energia do Nordeste

A estimativa do governo federal é que sejam aportados R$ 13 bilhões até 2037 e isso gere um aporte de mais R$ 13 bilhões da iniciativa privada

Da editoria de economia
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Publicado em 03/07/2015 às 15:09
Ashlley Melo/ JC Imagem
A estimativa do governo federal é que sejam aportados R$ 13 bilhões até 2037 e isso gere um aporte de mais R$ 13 bilhões da iniciativa privada - FOTO: Ashlley Melo/ JC Imagem
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O engenheiro José Carlos de Miranda Farias assumiu ontem a presidência da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) numa solenidade que ocorreu no final da manhã desta sexta-feira. O evento contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que falou que a estatal com sede em Pernambuco poderá alavancar investimentos de aproximadamente R$ 26 bilhões em parceria com a iniciativa privada via Fundo de Energia do Nordeste, criado em junho último. 

O Fundo receberá aportes de uma parte da energia que a Chesf vai vender a grandes empresas do setor elétrico até 2037. Essas empresas tinham o contrato comprando uma energia mais barata à Chesf. O governo federal prorrogou o contrato de venda da energia que sairá principalmente da Usina Hidrelétrica de Sobradinho. Essas grandes empresas pagarão R$ 125 o megawatt-hora, dos quais R$ 90 serão aportados no FEN a partir de janeiro de 2016. Os R$ 35 restantes vão remunerar a manutenção e operação da Usina de Sobradinho.

Além do presidente da Chesf, foram empossados também o diretor de Operação, José Ailton de Lima (ex-diretor de Engenharia e Construção), o diretor de Engenharia e Construção, Antônio Varejão de Godoy que deixou a presidência da estatal, o diretor Administrativo, Helder Falcão e o diretor Econômico-Financeiro, José Pedro de Alcântara Júnior.

QUEM É JOSÉ  CARLOS ?

O pernambucano José Carlos de Miranda Farias é graduado em Engenharia Elétrica pela UFPE, com pós-graduação pela UFRJ e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Engenheiro da Chesf desde 1976, onde ocupou vários cargos gerenciais, entre eles, a Superintendência de Planejamento da Expansão e a Superintendência de Comercialização de Energia.

Desde 2005, atuava como diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Participou de diversos Comitês Técnicos e Grupos de Trabalho relevantes para o desenvolvimento do Setor Elétrico nos últimos 20 anos, como o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e o grupo que desenvolveu as atuais regras do setor elétrico formado por representantes das empresas do Sistema Eletrobras, pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff (PT) e pelo atual presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. 


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