Projeto

Estado se articula para fazer miniarco

Ação seria um complemento enquanto a promessa de concessão não sai

Da editoria de economia
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Publicado em 09/07/2015 às 11:26
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Enquanto o Arco Metropolitano continua sendo uma promessa de concessão, o governo do Estado está se articulando para fazer um miniarco, uma rodovia de 14,4 quilômetros que começa nas proximidades do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e vai seguir até à BR-101, nas imediações do Viaduto da Ondunorte, em Igarassu. “Não é uma substituição ao Arco Metropolitano. É um complemento, que vai permitir a quem sai de Olinda chegar a Igarassu sem passar pelo trânsito engarrafado de Abreu e Lima”, explica o diretor de Operação e Construção do Departamento de Estradas de Rodagens de Pernambuco (DER), Silvano Carvalho.

O governo do Estado lançou o edital para a contratação do projeto executivo da rodovia e a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). As propostas das empresas interessadas em prestar o serviço deverão ser entregues no próximo dia 19.

O Estado tem R$ 1 milhão disponível para o pagamento do projeto executivo, que pode ser realizado em 150 dias. Os recursos são provenientes de uma emenda que o então deputado federal Sebastião Oliveira (PR), atual secretário de Transportes de Pernambuco, fez ao Orçamento Geral da União (OGU). O governo federal está suspendendo o repasse de vários tipos de recursos da União por causa da crise. A elaboração do projeto executivo do miniarco tem um custo estimado em R$ 5 milhões, segundo Silvano. “Não estamos preocupados com os recursos, porque é uma obra importante. Caso não sejam alocados mais recursos via emendas (além do R$ 1 milhão disponível), o governo do Estado deve alocar recursos para a contratação do projeto”, conta. A construção do miniarco tem um custo estimado em torno de R$ 150 milhões. O valor exato da estrada será definido no projeto executivo. 

“O Arco Metropolitano é de fundamental importância para a trafegabilidade do Grande Recife. O problema desses programas de logística do governo federal é a falta de gestão. Não acabou nem o primeiro Programa de Investimentos em Logística (PIL) – lançado em 2012 – e já anunciaram o segundo”, diz o presidente da Associação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Pernambuco (Assemtra), Newton Gibson Júnior. Segundo ele, 35% das concessões rodoviárias da primeira etapa do PIL (de 2012) não chegaram nem a ser iniciadas. 

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