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João Carlos Paes Mendonça apresenta trajetória do Grupo JCPM

Empresário participou do 1º Congresso de Tecnologia para o Varejo, em caruaru

Da editoria de economia
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Publicado em 03/09/2015 às 10:03
Heudes Regis/JC Imagem
Empresário participou do 1º Congresso de Tecnologia para o Varejo, em caruaru - FOTO: Heudes Regis/JC Imagem
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O Grupo JCPM comemora 80 anos de história ressaltando o orgulho de sua origem nordestina. Empresário de projeção internacional, João Carlos Paes Mendonça não se cansa de lembrar às novas gerações de empreendedores a importância de reconhecer e respeitar a própria origem. Nesta quarta-feira, diante de um auditório lotado por 700 espectadores, no recém-inaugurado Centro de Convenções do Senac em Caruaru, ele rememorou a trajetória do grupo, aceitando ao convite da Fecomércio e do Sebrae para participar do 1º Congresso de Tecnologia para o Varejo.

Durante a palestra, João Carlos rememorou a ousadia de seu pai, Pedro Paes Mendonça, que iniciou a história do grupo, em 1935, com uma mercearia na Serra do Machado, no interior de Sergipe e depois levou o negócio para Aracaju e Recife até se expandir para o Nordeste. “Em 1966, inauguramos a primeira loja no Recife, no bairro de Casa Amarela. Era uma unidade de apenas 518 m², mas que fez um sucesso absoluto. O slogan era ‘Uma loja em casa Amarela, atendendo à cidade inteira’. Foi muita arrogância e prepotência dele”, brinca, fazendo referência ao pai, que transformaria o Bompreço numa das maiores redes de supermercados do Brasil.

Inovação sempre esteve no DNA do grupo. O empresário conta que em 1991 implantou políticas de incentivo aos funcionários ainda pouco comuns no Brasil, como participação nos lucros, participação acionária para os executivos, previdência privada e plano de saúde. Além de introduzir novidades internas, o Grupo JCPM também lançou projetos inovadores no mercado varejista. “Em 1979 lançamos marca própria, na década de 80 viemos com centro de atendimento ao cliente, Encontro Cliente Bompreço, o cartão Hipercard e o uso de código de barras com scanner”, detalha. Nos anos 90, o grupo criou o clube de fidelidade Bomclube.

Na lista de principais desafios para o grupo, o empresário aponta a abertura de capital, a associação com o grupo holandês Royal Ahold e a recente aquisição da Quinta Maria Izabel, em Portugal. Esse último negócio ele trata como um hobby e uma paixão. Os vinhos tiveram lançamento mundial no Recife no mês passado e já estão sendo comercializados.

O empresário também destacou o trabalho de responsabilidade social realizado pela Fundação Pedro Paes Mendonça e pelo Instituto JCPM. O presidente da Fecomércio, Josias Albuquerque, lembrou o sucesso da parceria realizada pelo Senac e o Instituto JCPM na qualificação de jovens para atuar no varejo.

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