INDÚSTRIA

Oreo, produzido em Vitória de Santo Antão, alavanca Mondelez no Brasil

Categoria de biscoitos é estratégica para a empresa, que também aposta no segmento de bem-estar

Raissa Ebrahim
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Raissa Ebrahim
Publicado em 23/09/2015 às 10:23
Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
Categoria de biscoitos é estratégica para a empresa, que também aposta no segmento de bem-estar - FOTO: Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
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O momento mudou para a Mondelez. A experiência com o famoso biscoito Oreo tomou novas proporções no Brasil desde o ano passado. Produto líder mundial da multinacional, o recheado chegou a ser fabricado no País no início dos anos 2000, na planta de Piracicaba (SP). Não rendeu como esperado. Mas o consumo interno explodiu na virada da década e a demanda reprimida transformou-se numa nova estratégia.

A Mondelez começou de novo a fabricar o Oreo, desta vez na planta de Vitória de Santo Antão, Mata Sul do Estado, em 2014. Resultado: o biscoito agora é a marca responsável por alavancar a categoria dentro da empresa.

Apesar da fabricação local, a distribuição para o Norte e Nordeste só começou neste ano. Primeiramente, para as grandes redes varejistas. E, em maio, para todo o comércio. Segundo a diretora de biscoitos N/NE da Mondelez, Flávia Chiba, em três meses de lançado, o recheado ultrapassou sua participação de mercado em valor do principal concorrente (Negresco). Hoje cerca de 30% das vendas de Oreo no Brasil estão no Nordeste.

Marcelo Caon, diretor da planta pernambucana, diz que não há atualmente novos planos de expansão da fábrica, que começou a ser construída em 2009. O Oreo marcou a quinta etapa da indústria. “Momento agora é de performance”, diz ele.

Mirando o aumento das vendas num segmento estável como o de biscoitos, a Mondelez também vem apostando na marca Belvita, de bem-estar (integral). O produto começou a ser vendido no Norte e Nordeste nos últimos dias. Vai concorrer com Nesfit (Nestlé) e Bauduco. Segundo a Nielsen, é um segmento que cresce 16% ao ano.

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