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Antes do restabelecimento total do fornecimento de energia provocado pelo fenômeno climático da última sexta-feira, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) apresentou o primeiro balanço de suas operações nos últimos três dias. Sobre os prejuízos da companhia com os danos nos equipamentos, o diretor-presidente da companhia, Antonio Carlos Sanches, afirma que "ainda não é hora para falar em custos". Mais de cem postes, 49 circuitos de alta tensão e 35 transformadores que pensam meia toneladas precisaram ser substituídos.
Segundo registros da própria Celpe, pelo menos 500 mil estabelecimentos (entre residências e comércio) ficaram sem energia em algum momento após o vendaval. Desses, cerca de nove mil ainda permaneciam sem abastecimento elétrico até as 8h desta segunda-feira (1º). "Não estamos lidando com o simples desligamento da rede. O que aconteceu foi a destruição de postes, cabos e transformadores. É uma ação mais complexa que uma manutenção comum", afirmou Sanches sobre a demora para o reestabelecimento completo do fornecimento na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Também estiveram presentes na apresentação do balanço representantes da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) e da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que também precisaram atuar durante o fim de semana na liberação de vias e na retomada do abastecimento de água. Pelo menos 30% de toda a RMR teve o fornecimento de água comprometido pela falta de energia em estações de distribuição. As áreas mais afetadas foram as cidades ao Norte do Recife.
Na capital Pernambucana, até a madrugada desta segunda-feira 141 das 174 árvores tombadas haviam sido removidas pela Emlurb. Segundo a Celpe, além de árvores caídas, diversos outros tipos de objetos como galhos e placas de publicidade também danificaram a rede elétrica.
Diante da grande demanda pelo call center, a Celpe recomenda que os consumidores prejudicados procurem outros canais de atendimento, como o site da companhia, os postos físicos ou o telefone 0800 282 5599.
