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O custo da cesta básica no Recife não está entre os maiores do Nordeste - é o terceiro mais barato da região. A informação faz parte da nova pesquisa do Dieese em cima do conjunto de alimentos, divulgado na manhã desta terça-feira (16/02). Os dados se referem a janeiro e passaram a incluir todas as capitais do País.
A mudança é histórica para a entidade e equipara o levantamento a índices como o IPCA - a inflação oficial medida pelo IBGE. A partir deste mês, passam a ser pesquisadas Cuiabá, Palmas, Maceió, São Luís, Teresina, Macapá, Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista. "Agora poderemos ter uma análise nacional e também levantamentos regionais", explica a supervisora técnica do Dieese, Jackeline Natal.
A cesta básica do Dieese pesquisa 12 produtos nas regiões Norte e Nordeste e 13 para as demais.
RECIFE
Nos resultados de janeiro, a cesta básica do Recife custou R$ 344,47, o quarto menor valor entre as 27 cidades e terceira menor do Nordeste.
"Um ponto interessante é que é comum que é comum pensar que Recife e Salvador são as cidades mais caras do Nordeste, mas os dados mostraram que não. Em cidades onde a renda é menor, a cesta é mais cara", observa Jackeline, referindo-se a Teresina (R$ 375,05), São Luís (R$ 351,17) e João Pessoa (R$ 349,75). As capitais mais baratas da região foram Natal (R$ 329,20) e Maceió (R$ 337,32).
As capitais com o maior custo no País foram Brasília (R$ 451,76), São Paulo (R$ 448,31) e Rio de Janeiro (R$ 448,06). Em todo o Brasil, houve predominância de alta em todos os produtos, com destaque para o feijão, tomate, óleo de soja, açúcar, banana, carne e batata (este último não está na cesta do Nordeste).
