CAGED

Menos 52 mil empregos formais no primeiro semestre em Pernambuco

Apenas em junho, número de vagas de trabalho formais fechados foi de 2.877

Da editoria de economia
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Publicado em 28/07/2016 às 15:12
Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
Apenas em junho, número de vagas de trabalho formais fechados foi de 2.877 - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Pernambuco encerrou o primeiro semestre de 2016 com menos 52.717 trabalhadores formais empregados, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho. 

Apenas em junho, o número de vagas de trabalho formais fechados foi de 2.877. Na comparação com maio, o nível de desemprego aumentou 0,23%. A quantidade de vagas fechadas no Estado, no entanto, sofreu uma grande desaceleração se comparada com junho de 2015, quando foram extintos 6.339 postos de trabalho.

O maior responsável pelo aumento do desemprego em Pernambuco foi o setor de serviços, que fechou 2.292 vagas. São incluídos nesse segmento atividades como atividade bancária, transportes, comunicações, ensino e serviços médicos. Em seguida aparece a construção civil, com menos 1.153 postos de trabalho; o comércio, com menos 1.118; a indústria de transformação, com fechamento de 607 vagas; e a indústria extrativa mineral, com menos 29 postos de trabalho.

Apresentaram um resultado positivo apenas a agropecuária, que criou mais 2.200 vagas de trabalho em Pernambuco e Administração Pública, que abriu mais um posto de trabalho. Entre os municípios pernambucanos, o pior resultado foi registrado na capital, onde foram fechadas 2.279 vagas. Somando a RMR, o saldo negativo de empregos ficou em 4.323. A cidade com mais perda de postos de trabalho da região Agreste foi Caruaru, com menos 259 vagas e, no Sertão, Arcoverde, com menos 62 vagas.

BRASIL

Considerando os dados nacionais, foram perdidos 531.765 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano. Já nos últimos doze meses o saldo já chega a menos 1,765 milhão de vagas formais. 

Apenas em junho, foram menos 91.032 oportunidades disponíveis no mercado. O Brasil também obteve o pior resultado nos serviços (menos 42.678 empregos com carteira assinada) e o melhor na agricultura, onde foram criadas 38.630 oportunidades.

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