Como uma marca consolidada e sempre atenta às novidades do mercado, a Pitú chega aos 81 anos de vida mais forte do que nunca. Fundada em 1938, é a cachaça brasileira líder absoluta em exportação e a mais consumida no Norte e Nordeste do país. Somente em 2018, foram 90 milhões de litros produzidos e comercializados no mundo. De olho no futuro, a empresa tem a inovação como norte: fez um investimento milionário em cuidados com o meio ambiente e acabou de inaugurar novas estruturas em sua fábrica - o que permitiu o aumento em 73% na capacidade de armazenamento da bebida. Tanto esforço dá resultados. Na pesquisa JC Recall de Marcas 2019, a bebida não foi apenas a mais lembrada entre as aguardentes, mas também teve o maior nível de lembrança entre todas as categorias.
Nada menos que 84,8% dos entrevistados pela pesquisa citaram a Pitú como referência. Isso representa um aumento de 3,4%, em comparação ao resultado do ano passado, quando a marca foi citada por 81,4% da pessoas consultadas. Como atingir essa excelência? “Isso vem do marketing feito pela empresa e do amor que o consumidor tem pelo nosso produto”, esponde, orgulhoso, o presidente da Pitú, Alexandre Férrer, que integra a terceira geração de administradores da Engarrafamento Pitú.
Nos últimos anos, o crescimento da marca foi tão grande que o armazenamento dentro de sua fábrica, localizada em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, começou a ficar pequeno. Em 2018, a Pitú investiu R$ 15 milhões para instalar mais três tanques de aço inox com capacidade para guardar 21 milhões de litros da bebida. Somados aos outros 13 tanques que já existem, a empresa ampliou sua capacidade de estocagem, passando de 30 para 51 milhões de litros. Não é à toa que a Pitu está entre as 20 marcas de bebida destilada mais consumidas em todo o mundo, como São João e Carnaval”, como observa Férrer.
A instalação desses novos reservatórios também mostra a preocupação da Pitú com o meio ambiente. Todos foram construídos com atenção à legislação ambiental e têm bacias de contenção para evitar vazamentos que afetem a natureza. Nos últimos anos, a empresa investiu mais de R$ 3 milhões num plano de sustentabilidade, que envolve gerenciamento de água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural histórica. Estas e outras ações fizeram com que a marca fosse agraciada, recentemente, com o Selo Verde pela organização ambiental Ecolmeia.
Tendo a agência Ampla Comunicação como responsável por suas campanhas, a marca está presente em todas as plataformas, mais um fator favorável para o ótimo desempenho da cachaça. Nas redes sociais, a Pitú é um fenômeno. Com imagens coloridas, pessoas sorridentes e muita identificação com o público, são quase 1,2 milhão de seguidores no Facebook e mais de 65 mil no Instagram. Os posts que mostram o cantor Wesley Safadão (atual garoto-propaganda da bebida), por exemplo, são um sucesso. “Somos um produto de consumo muito rápido e, por isso, é importante investir na publicidade. Também sempre fazemos ações em eventos como São João e Carnaval”, observa Férrer.
Outra das características de sucesso da Pitú é conhecer bem sua audiência e saber se comunicar com ela. “Nosso maior público é composto por homens, com idades entre 25 e 40 anos, e das classes C, D e E. Mas também atingimos outros públicos e criamos produtos que agradem a todos, como a categoria Premium, que deriva do produto tradicional, mas atinge as classes A e B”, analisa o presidente da Pitú.
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Para receber o título de Premium, a cachaça passa por um processo de envelhecimento em barril de madeira que leva, no mínimo, um ano. Neste segmento, a Pitú trabalha com dois produtos no mercado. Um deles é a Pitú Gold Premium, envelhecida em barris de carvalho americano por um período de dois anos. O outro é a Vitoriosa, que envelhece durante cinco anos em barris de carvalho francês e, antes de ser engarrafada é transferida para o carvalho americano, onde sofre o processo de aprimoramento de qualidade sensorial.
De olho na preservação do meio ambiente e no comportamento dos jovens nas redes sociais, a Pitú está sempre atenta às mudanças e preparada para o futuro. “Esperamos continuar neste ritmo, que o país cresça e possamos continuar comercializando nossa cachaça. Ficamos muito felizes em ver o reconhecimento do público e perceber que, quando se fala em beber cachaça, as pessoas pensam em beber Pitú”, finaliza o presidente Alexandre Férrer.