Cadeias Produtivas

Programa Força Local injetará R$ 4,7 milhões em arranjos produtivos locais em Pernambuco

Governo do Estado anunciou novos projetos que serão contemplados pelo Força Local, que segue para o terceiro chamamento

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 29/01/2020 às 19:03
Fotos: Heudes Regis/SEI
Governo do Estado anunciou novos projetos que serão contemplados pelo Força Local, que segue para o terceiro chamamento - FOTO: Fotos: Heudes Regis/SEI
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O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, anunciou nesta quarta-feira (29), os novos projetos estratégicos selecionados pelo Programa Força Local.  Neste segundo chamamento, realizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), foram aprovados 21 propostas, que receberão R$ 2,7 milhões em investimentos bancados pela AD Diper, e outros R$ 2 milhões serão desembolsados por instituições parceiras. Segundo o governo, até 2022 serão R$ 20 milhões aplicados por meio do programa. “São duas mil pessoas envolvidas em cada chamamento que nós realizamos, e temos condições de fazer com que o pequeno empreendedor e as cooperativas, possam investir dentro de cada região. Nós temos editais para a apicultura, fruticultura, casas de farinha, sendo anunciados hoje. Tudo isso gera emprego e renda, e motiva a economia local”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB).

Durante o anúncio também foi divulgado a data para o lançamento do terceiro chamamento: dia 27 de fevereiro, cujo aporte será mais de R$ 2,5 milhões. “O Programa Força Local traz uma ajuda específica que traz o produtor local para o mercado principal. Algumas dessas associações e cooperativas, muitas vezes estão precisam de maquinário, de uma capacitação técnica, às vezes eles precisam se associarem para terem um poder de competitividade melhor. Então, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico através da Ad Diper, dá esse suporte”, explicou o secretário estadual Bruno Schwambach. 

De acordo com a pasta, ao menos dez cadeias produtivas foram destacadas. A fruticultura englobou o maior número de projetos aprovados neste segundo chamamento, fora cinco propostas validadas e também captou a maior parte das aplicações financeiras, com R$ 1,4 milhão.  Neste segmento, as colaborações acontecerão com o Sebrae Pernambuco e a Cooperativa dos Produtores de Agrícolas de Sapucarana, o que atinge as regiões do Agreste e do Sertão.

Na área de apicultura, entre os projetos do segundo chamamento está o de polinização da Mata Atlântica e de fomento à produção de mel na Zona da Mata do Estado. O presidente da Associação dos Apicultores e Meliponicultores do Cabo de Santo Agostinho (AAMC), Antônio Muniz, explicou que o projeto beneficiará os 30 sócios da associação e que o investimento total está orçado em R$ 111 mil, sendo R$ 100 mil investidos pelo Estado. “O nosso objetivo é ampliar a produção de mel e de produtos derivados da abelha, como cera e própolis. Atualmente, a fabricação está estimada em 12 toneladas por safra (período de seis meses), mas com esse investimento passará para 16 toneladas", explicou. 

Para participar do Programa Força Local é necessário obedecer alguns critérios determinados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. "Todos os arranjos produtivos possuem critérios de pontuação. Nas regiões do Sertão e Agreste, que precisam de um incremento maior no orçamento, a pontuação é um pouco maior, eles tem mais 15%. Nós também temos a pontuação de recorte de gênero feminino, de 10% a mais", declarou Schwambach.

"Pernambuco com Elas"

No ano passado, o governo estadual instituiu o decreto Nº 47.386, de 30 de abril, para fortalecer, direcionar e ampliar as políticas públicas de trabalho e renda para as mulheres, o "Pernambuco com Elas". Nesta segundo chamamento, quatro ações receberam pontuação adicional no Força Local por estarem alinhadas com a iniciativa. "Assim, o programa ajuda a minimizar as enormes distorções que existem no mercado de trabalho e penalizam as mulheres. Os quatro projetos juntos irão beneficiar 348 mulheres. Construir alternativas para a inclusão feminina no mundo produtivo é um passo necessário para a liberdade das mulheres",afirmou a vice-governadora Luciana Santos. 

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