As Copas do Mundo de 2018 na Rússia e de 2022 no Catar não estão em perigo, afirmou o porta-voz da Fifa, Walter De Gregorio, apesar do novo escândalo de corrupção que abala a entidade.
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A detenção de dirigentes da Fifa em uma operação policial em Zurique adicionou novas dúvidas aos processos de eleição do organismo, retomando as incógnitas sobre as denúncias de corrupção na atribuição das sedes das Copas de 2018 e 2022. "Não", respondeu Gregorio de maneira taxativa ao ser questionado se existia a possibilidade de reabrir a questão das próximas sede.
"O que esperam que digamos? Os Mundiais serão disputados na Rússia e no Catar", afirmou, antes de recordar que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, confirmou em várias oportunidades que este é um assunto encerrado. Gregorio também afirmou que o escândalo não afeta a questão da publicação do 'relatório Garcia', o resultado da investigação sobre a existência ou não de corrupção no processo de escolha das sedes dos próximos Mundiais.
O autor do relatório, o americano Michael Garcia, renunciou em dezembro ao cargo de presidente da Câmara de Investigação da Comissão de Ética da Fifa, em divergência com as conclusões de seu trabalho que foram divulgadas pela própria entidade, considerando que fizeram uma "leitura equivocada" de seu relatório. A Fifa afirmou que não viu nada de grave no processo de escolha das sedes de 2018 e 2022.