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Joseph Blatter voltou nesta terça-feira (16) à sede da Fifa para apelar contra a sua suspensão de oito anos, imposta por ter aprovado um pagamento de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões) a Michel Platini em 2011. A punição foi imposta em dezembro pelo Comitê de Ética da Fifa e agora o presidente afastado tenta revertê-la na comissão de apelações da entidade.
Assim, um dia depois de Platini ir à sede da Fifa para apresentar o seu recurso foi a vez de Blatter voltar ao local. Na última segunda-feira, o ex-jogador francês permaneceu por oito horas na sede da entidade máxima do futebol.
Ali, defendeu a versão de que o pagamento envolveu um acordo verbal relativo ao período entre 1999 e 2002, quando atuou como assessor presidencial de Blatter. O Comitê de Ética da Fifa, porém, considerou ambos culpados de "abuso de posição" "conflito de interesses" e "gestão desleal", rejeitando, porém, a acusação de "corrupção".
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O presidente do Comitê Organizador da Eurocopa de 2016, Jacques Lambert, que também é amigo de Platini, compareceu pelo segundo dia seguido à Fifa para depor como testemunha de defesa. Ángel María Villar, presidente da Federação Espanhola de Futebol e vice-presidente da Uefa, foi outra testemunha apresentada por Platini.
Oficialmente, a Fifa não revelou quando será apresentado o veredicto sobre os recursos de Blatter e Platini. Porém, o presidente da Uefa declarou que os resultados das apelações devem ser apresentados até a próxima sexta-feira.
Anteriormente, Blatter e Platini haviam dito que tinham a expectativa de que seus recursos fracassassem na Fifa. Diante disso, estavam dispostos a levar seus casos para a Corte Arbitral do Esporte.
As audiências ocorrem às vésperas da eleição presidencial da Fifa, agendada para 26 de fevereiro, quando será definido o sucessor de Blatter - Platini chegou a se candidatar, mas teve que se afastar da disputa por causa de sua punição.