O corpo do Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, começou a ser velado na noite desta sexta-feira na sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ele chegou ao local às 21h35. O sepultamento do ex-jogador está marcado para às 11h desta quarta-feira, no Cemitério do Irajá, na zona norte da cidade.
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Dezenas de pessoas, incluindo vários ex-jogadores, como o ex-atacante Bebeto, os ex-zagueiros Ricardo Rocha e Gonçalves e o sérvio Petkovic, estiveram no auditório da CBF para prestarem uma última homenagem.
"É uma perda muito grande. Deixa um exemplo muito grande como pessoa, como dirigente, como treinador", disse o ex-zagueiro Mauro Galvão, que também foi ao local. "Ele comandou um dos maiores times em 1970, mas fora de campo eu também pude conhecê-lo. Era um cara muito tranquilo e preparado."
O técnico do Flamengo, Zé Ricardo, também lamentou a morte do capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira. "Foi um dos maiores laterais de todos os tempos, e que sirva de inspiração para todos os que estão começando", disse Zé Ricardo, que classificou a morte de Carlos Alberto como "uma grande perda".
Morte
Capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres morreu na manhã desta terça-feira (25). Ele tinha 72 anos de idade e foi vítima de um infarto fulminante.
Como comentarista, ele fez a sua última aparição no domingo (23), durante o programa "Troca de Passes", do referido canal por assinatura. Quando começou a se sentir mal, Carlos Alberto estava em casa, na companhia do pernambucano, que participou da conquista do tetracampeonato mundial para o Brasil, Ricardo Rocha. O carioca chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu.