Uma barreira para o uso da imagem de Neymar tem sido um incômodo para os patrocinadores da CBF. As empresas parceiras afirmaram, em contato com o UOL, que não conseguem contar com a participação do camisa 10 em comerciais, sendo possível apenas usar atletas em um contexto de grupo, onde ao menos três apareçam, e ligados à seleção, como em treinos, jogos ou outras atividades.
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No caso de Neymar, a restrição é ainda maior porque os direitos de imagem do jogador são vinculados à NR Sports, que precisa dar o aval para ele estar presente nas propagandas. Apesar de causar um mal-estar entre os parceiros, o assunto ainda não foi tema de uma reclamação formal junto à entidade.
Contratos
Todos os contratos publicitários de Neymar passam pela empresa e pelo seu pai, sem PSG e CBF terem qualquer envolvimento. Quando uma solicitação é encaminhada, a Confederação analisa se ela está dentro dos termos contratuais e pode dar uma resposta negativa caso os direitos de imagem individuais de algum jogador estejam no meio da negociação.
No passado, a participação de Neymar em ações de marketing do Itaú irritaram o Sanander, patrocinador direto do atleta. Em 2018 foi a vez da Ambev, patrocinadora da CBF, mostrar insatisfação e acionar judicialmente a Proibida. A reivindicação se deve, segundo a empresa, ao uso indevido da marca da seleção brasileira.