ESTADUAL

Congresso discute cenário e futuro do futebol pernambucano

Cfut-PE é idealizado pelos treinadores Roberto Fernandes e Dado Cavalcanti

JC Online
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Publicado em 01/10/2018 às 7:30
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Cfut-PE é idealizado pelos treinadores Roberto Fernandes e Dado Cavalcanti - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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A primeira edição do Congresso do Futebol Pernambucano (Cfut-PE) irá discutir o momento atual e tentar buscar soluções para tentar tirar os clubes do Estado da crise. O encontro, fechado ao público, será realizado hoje, no Mar Hotel, em Boa Viagem.

Idealizado pelos treinadores Roberto Fernandes e Dado Cavalcanti, o seminário terá a presença de técnicos, dirigentes e jornalistas nas mesas de debate. Com a possibilidade de participação de profissionais ligados ao futebol, convidados pela organização.

“Náutico e Santa Cruz caíram para a Série C e não conseguiram subir este ano. O Salgueiro foi rebaixado (para a Quarta Divisão). O Sport está numa situação complicada na Primeira Divisão (zona de rebaixamento). E quem disputou a Série D, como Central, Flamengo de Arcoverde e Belo Jardim, sequer passaram da primeira fase. Então tem algo errado. E precisamos discutir”, destacou Roberto Fernandes, que treinou o Timbu e a Cobra Coral nesta temporada e agora está no CRB. “A intenção não é buscar culpados. É tentar buscar soluções”, completou Dado Cavalcanti, que este ano treinou o Paysandu.

O Cfut será dividido em quatro grandes debates. O primeiro, começando às 9h20, terá o radialista Maciel Júnior, da Rádio Jornal, como mediador. Numa mesa composta pelos técnicos Givanildo Oliveira e Pedro Manta, além do vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, e dos jornalistas Carlyle Paes Barreto, colunista do Jornal do Commercio, e Cássio Zírpoli. O tema: Futebol de base e clubes intermediários.

Às 11h é a vez da mesa Perfil e Identidade do Clube Modelo, mediado pelo narrador Carlos Eduardo, com a presença de Dado Cavalcanti, do executivo do Fortaleza, Sérgio Papelim, do gestor do São Paulo e campeão mundial Ricardo Rocha, e dos jornalistas Roberto Nascimento, Cabral Neto e Kaline Bradley.

À tarde, a partir das 14h, Leo Medrado comanda a mesa Imprensa e Marketing, com o ex-atacante Grafite, o jornalista Marcelo Cavalcanti e com os gestores Kleber Medeiros e Sid Vasconcelos.

Em seguida, o jornalista George Guilherme comanda o último debate, às 16h, sobre gestão e calendários. Com Manoel Flores (CBF), Evandro Carvalho (FPF), Constantino Júnior (Santa Cruz) e Diego Perez (Secretaria Estadual de Esportes). Além de Roberto Fernandes e do radialista Ralf de Carvalho, da Rádio Jornal.

MOMENTO RUIM

O futebol pernambucano está em uma das piores crises da sua história. Com Santa Cruz e Náutico na Série C e o Sport ameaçadíssimo de queda para a Série B, 2018 é um ano para se esquecer. Com a Bahia e Vitória com mais “gordura para queimar”, no meio da tabela da Primeira Divisão, Ceará em reabilitação e o Fortaleza liderando com folga a Segundona, em 2019, pela primeira vez na história, o Estado pode ficar sem nenhum representante na elite e ver os principais rivais regionais brilharem na principal competição nacional.

Reflexo do mau momento dos últimos campeonatos, o cenário vem se refletindo nas arquibancadas locais. O Blog do Torcedor fez o levantamento da média de público dos sete maiores times da região e constatou que Pernambuco levou metade da torcida que Ceará e Bahia nos últimos três anos. Os dois times de Fortaleza lideram o top 3. Juntos, o Leão do Pici e o Vozão tiveram 14.866 pessoas por partida. Em Salvador, tricolores e rubro-negros levaram 13.171 fãs. O Leão, Timbu e a Cobra Coral vêm na lanterna, com 7.275 torcedores.

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