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Fifa recebe recurso do Chelsea contra proibição de contratar jogadores

Chelsea foi proibido pela Fifa para contratar jogadores nas próximas duas janelas de transferências. Em casos semelhantes, entidade cedeu até definição final

JC Online
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Publicado em 05/03/2019 às 13:41
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Decisão do Chelsea foi bastante elogiada nas redes sociais - FOTO: Divulgação
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A Fifa confirmou nesta terça-feira que recebeu o recurso do Chelsea contra a proibição de realizar contratações por um ano, em punição imposta pela entidade. Mas nenhuma decisão ainda foi tomada sobre a possibilidade de "congelar" a sanção enquanto o questionamento do clube londrino não é julgado.

O Chelsea disse anteriormente que recorreria da proibição de registrar novos jogadores nas duas próximas janelas de transferências, que a Fifa impôs por violações às regras para proteger atletas menores de idade. O time só poderá voltar à ativa no mercado em junho do próximo ano.

Em casos semelhantes, a Fifa definiu que os clubes não estavam proibidos de contratar durante o processo de apelação. Isso permitiu que Barcelona e Real Madrid se reforçassem com novos jogadores antes de suas punições se tornarem efetivas. Depois, o time catalão não pôde registrar atletas por duas janelas de transferências, enquanto a punição ao clube madrilenho vigorou por um período para contratações.

SEM DATA MARCADA

A Fifa disse que "não há calendário exato" para a avaliação do recurso Chelsea, e que o presidente do seu comitê de apelações deve decidir sobre um possível congelamento da punição.

O Chelsea foi puído por ter violado as regras que protegem menores em 29 casos. O clube também recebeu multa de 530 mil euros (R$ 2,27 milhões), enquanto a Associação de Futebol da Inglaterra terá também de pagar 450 mil euros (R$ 1,92 milhão). O clube londrino recebeu um prazo de 90 dias para regularizar a situação dos jogadores menores.

A regra da Fifa diz que clubes não podem contratar estrangeiros com menos de 18 anos, exceto nos casos em que os pais dos atletas se mudem para o país de destino por motivos não ligados ao futebol - ou nas situações em que clube e jogadores estão a menos de 50 quilômetros da fronteira do país de origem do jovem. A exceção da entidade também se aplica para transferências de atletas entre 16 e 18 anos feitas dentro da União Europeia. O argumento do Chelsea é que, de todos os jogadores apontados, somente alguns assinaram contratos com o clube. Outros passaram apenas por testes.

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