Após aprovação do Conselho da Fifa durante encontro realizado nesta sexta-feira (15), em Miami, nos Estados Unidos, o presidente da entidade, Gianni Infantino, confirmou que o Mundial Sub-17 deste ano será realizado no Brasil. A competição, que inicialmente estava agendada para ocorrer no Peru entre os dias 5 e 27 de outubro, foi transferida para acontecer em solo brasileiro por causa de problemas dos peruanos em cumprir as exigências para organizar o torneio.
No último dia 22 de fevereiro, a Fifa já havia anunciado que o Peru havia perdido o direito de sediar o Mundial Sub-17, quando informou que "não foi possível cumprir a totalidade dos requisitos solicitados, principalmente com a garantia governamental número 8 relacionada ao tratamento de impostos".
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Por causa do curto período para organizar a competição, a CBF já pediu que o início da mesma seja adiada por algumas semanas e comece apenas no fim de outubro. E, para que o Brasil possa abrigá-la com sucesso, a entidade solicitou à Fifa que sejam utilizados apenas estádios que não estarão sendo usados na disputa do Campeonato Brasileiro deste ano.
Ainda não foram confirmadas as sedes e as cidades que contarão com os jogos do Mundial Sub-17. Mas, com o anúncio desta sexta-feira, o Brasil foi oficializado como palco de um segundo grande torneio de seleções neste ano. Entre os dias 14 de junho e 7 de julho, o País vai receber a próxima edição da Copa América, chancelada pela Conmebol.
VAR NO MUNDIAL FEMININO
Também após esta reunião do Conselho da Fifa, a entidade também confirmou, em uma das muitas decisões anunciadas nesta sexta-feira, que o Mundial Feminino deste ano, marcado para ocorrer entre os dias 7 de junho e 7 de julho, contará com arbitragem de vídeo (VAR, na sigla em inglês), assim como aconteceu na Copa de 2018, na Rússia, na versão masculina da competição. Foi a estreia desta tecnologia em uma edição do torneio.