Após duas décadas, o Brasil quer ser novamente palco em uma edição de Mundial de Clubes da FIFA. A informação, publicada pelo UOL através do correspondente Jamil Chade, consta que a entidade máxima do futebol foi comunicada do interesse dos cartolas brasileiros é repetir o feito do ano 2000 e sediar o torneio de 2021, primeiro em novo formato.
Elaborado pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, o novo Mundial de Clubes projeta contar com 24 clubes do mundo todo, sendo doze europeus, cinco sul-americanos, e as demais vagas distribuídas para América do Norte, África e Ásia.
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Outra mudança diz respeito à periodicidade da competição, que passaria a ser disputada a cada quatro anos, tal com a própria Copa do Mundo de seleções e as Olimpíadas, sediadas no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente.
Ainda de acordo com o UOL, os mesmos estádios utilizados para os dois eventos seriam reaproveitados, entre eles a Arena de Pernambuco, que sediou jogos da Copa das Confederações (2013) e do Mundial.
No entanto, o desejo brasileiro esbarra em dois obstáculos. Primeiro a resistência de grandes clubes do futebol europeu, que ainda se mostram reativos ao novo modelo proposto, sobretudo pela captação de recursos financeiros para o torneio. Além disso, a China também deve se apresentar como sede potencial para o torneio, uma vez que deseja utilizar o evento como teste para receber um Mundial de seleções, com base no forte aporte financeiro injetado por patrocinadores na FIFA desde 2015.
A EDIÇÃO DE 2000
Se tudo ocorrer dentro dos planos dos cartolas brasileiros, a edição de 2021 será a segunda realizada no país. A primeira, reconhecida pela FIFA, aconteceu em 2000, quando o país sediou a edição com oito equipes. Vasco e Corinthians, que se sagrou campeão, representaram o futebol brasileiro, enquanto Real Madrid e Manchester United foram os europeus selecionados. Al-Nassr (Arábia Saudita), Raja Casablanca (Marrocos), Necaxa (México) e South Melbourne (Austrália) completaram a edição.