A vitória do Afogados diante do Atlético-AC por 3 a 1, pela Copa do Brasil, reverbera no Sertão do Pajeú. A cidade de pouco mais de 30 mil habitantes viveu um dos seus maiores dias no futebol graças ao avanço de fase da Coruja, que agora enfrentará o Atlético-MG, também no Vianão. O técnico Pedro Manta comentou sobre o momento histórico e confessou que a ficha ainda está caindo: “Às vezes, a gente até se belisca mesmo”. LEIA MAIS
“É um momento histórico. Às vezes, a gente até se belisca mesmo. Não vou mentir. É um clube novo que tem seis anos, tem uma diretoria organizada, com pés no chão, enfrentando os problemas que surgem pela frente. A cidade vive muito o clima. O prefeito é um cara que mergulha muito e ajuda demais. O clube tem esse apoio e é impressionante o número de camisas do Afogados que você vê na rua. Em um mês, vendemos quase três mil camisas em uma cidade que tem uma deficiência regional com nossas dificuldades aqui. É sensacional, massageia o ego. Agora é trabalhar para dar alegria a esse povo sofrido daqui do Sertão do Pajeú, para que a gente possa fazer mais história com esse clube”, falou o comandante em entrevista à Rádio Jornal.
Pedro Manta já tem seu nome cravado na curta história do Afogados. Conseguiu, em 2019, a melhor campanha do clube no Campeonato Pernambucano. Conseguiu o terceiro lugar, eliminou o Santa Cruz nas quartas de final, em pleno Arruda, e mais. Conquistou as vagas para a Copa do Brasil e Série D deste ano. A vitória dessa quinta-feira foi incontestável, diante de uma equipe que, apesar de também estar na Quarta Divisão, tem maior rodagem no cenário nacional.
“Quero parabenizar os atletas que compraram a ideia do jogo. Um adversário cascudo, de uma competição a nível nacional. Jogamos bem e conseguimos anulá-los. O grupo fez um grande jogo, de muita movimentação, aplicado taticamente, bem organizado. Isso foi o que fez a gente superar bem o Atlético-AC. Está de parabéns todo o grupo por todo o trabalho e pelo que fez no jogo”, concluiu.