Sofrendo constantes mudanças na cabeça de área no decorrer do Primeiro Turno da Série B do Brasileiro, o Náutico tem, até então, a quinta defesa mais vazada da competição, com 23 gols sofridos em 19 partidas. O pior momento para o setor foi entre a 14ª e a 16ª rodadas, quando teve suas redes balançadas dez vezes. Nos três jogos seguintes, porém, os alvirrubros conseguiram se consolidar e sofrer apenas um gol.
Oito jogadores passaram pela posição de volante no turno: Gastón Filgueira, Maylson, Eurico, Rodrigo Souza, João Ananias, Gustavo Henrique, Cal Rodrigues e Ygor. As alterações foram motivadas por lesões e suspensões por cartão. Outros, como os pratas da casa Gustavo, titular contra o Ceará, e Cal, que iniciou o jogo contra o Atlético-GO, não apresentaram a segurança necessária.
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Já a linha defensiva se manteve, apenas com mudanças pontuais, e encerrou o turno formada por Joazi, Rafael Pereira, Eduardo e Gastón, lateral de origem. Mesmo assim, apenas em sete partidas o Timbu não viu os adversários balançarem as redes, sendo cinco dentro de casa. O que significa dizer que 15 gols foram tomados como visitante.
O lateral-direito Joazi destacou a exigência que os jogadores do setor impuseram a si mesmos. “A gente vinha se cobrando muito, porque em dois jogos tomamos seis gols. Então, a gente vinha se cobrando, a zaga ali atrás, e eu acho que foi o melhor jogo defensivamente que a gente fez no campeonato até agora”, disse, destacando a segurança na última partida do turno, contra o Oeste, na última terça-feira.
Agora, o Náutico tem um novo problema. Quando parecia que Eduardo tinha conquistado confiança para defender a posição, o Internacional, clube detentor dos direitos do atleta, chamou o zagueiro de volta. O Timbu tem a pausa durante os Jogos Olímpicos para recompor o setor. O diretor de futebol Marcílio Sales garantiu que o clube busca um substituto para o zagueiro.
