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Náutico encara primeira pressão da temporada

Alvirrubros perderam dois jogos seguidos na Série C

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 01/05/2018 às 8:03
Diego Nigro/JC Imagem
Alvirrubros perderam dois jogos seguidos na Série C - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Depois de um começo de ano positivo, com título do Campeonato Pernambucano, o Náutico vive o seu momento de maior pressão em 2018. Com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, o Timbu foi eliminado na Copa do Brasil e amarga a lanterna da Série C, com apenas um ponto em três rodadas.

Assim como as vitórias não deslumbraram no início do ano, a diretoria alvirrubra também mantém a calma na má fase da equipe. Para o vice-presidente Diógenes Braga, a pressão faz parte do futebol e a hora agora é de boca fechada e muito trabalho.

“Temos que tomar atitudes sem emoção. Hora de entender o processo, onde estamos falhando e fazer as correções de forma adequada. Quando se está à frente de um clube grande como o Náutico, tem que estar preparado para a pressão. Não vamos tomar decisões simplesmente porque estamos pressionados. É hora de ter equilíbrio. A semana tem que ser de muito trabalho e boca fechada. Falar pouco, trabalhar muito e tentar reverter o processo”, afirmou Diógenes.

Apesar de ressaltar que a tabela da Série C não começava tranquila para o Náutico, o vice-presidente afirmou que ser o lanterna da Série C após três rodadas não tem justificativa. “É um momento inesperado. Sabíamos que o começo da tabela era difícil, com clássico em casa e dois jogos fora em sequência, sendo um contra um dos principais adversários pelo acesso e outro com a pior logística. Mas isso não justifica fazer um ponto em três jogos. Que a pressão sirva de alerta nas questões que temos que resolver e no trabalho do dia a dia”, disse.

Perguntado se o título do Estadual fez a equipe relaxar na temporada, o diretor alvirrubro negou que esteja faltando vontade, mas confirmou a queda de rendimento. “Não caiu. O elenco continua com a mesma vontade. O que acredito é que a conquista do título veio com uma situação de auto-confiança que às vezes faz com o nível de empenho caia na marcação. Percebe-se o time tentando ficar mais com a bola, para fazer uma partida vistosa. O jogo de transpiração que a gente sempre fez está fazendo falta. Mas acreditamos que essas duas derrotas, por si só, vão recolocar o entendimento de que a gente precisa continuar com a mesma pegada para ir bem na Série C”, finalizou.

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