A atuação da arbitragem de Náutico e Imperatriz foi bastante criticada por Gilmar Dal Pozzo. O técnico alvirrubro classificou a expulsão do volante Josa, ainda no primeiro tempo, como determinante para a derrota nesta segunda-feira. Na visão do treinador, o capitão do Timbu não merecia receber o segundo cartão amarelo. Com um jogador a menos no jogo, o time pernambucano não conseguiu segurar o Cavalo de Aço no segundo tempo.
“Teve interferência direta. Um árbitro despreparado, sem condições de apitar o jogo, com o Náutico buscando o resultado. Fiquei com dúvida quanto ao primeiro cartão, mas o segundo não foi em hipótese alguma, foi na minha frente. O Josa até tentou evitar e o jogador do Imperatriz jogou o corpo contra ele, talvez seria até amarelo para o jogador”, avaliou Gilmar Dal Pozzo.
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O JOGO
Com a bola rolando, Dal Pozzo enxergou equilíbrio no jogo, mas disse que o Náutico teve que mudar a forma de jogar depois da expulsão. No segundo tempo, o treinador promoveu as entradas de Danilo Pires e dos atacantes Álvaro e Rafael Oliveira. Sem muita organização, o Timbu ofereceu espaços ao Imperatriz, que aproveitou o contra-ataque para 'matar' o jogo.
"O campo tinha pouca condições de trabalhar a bola, as duas equipes com bastante intensidade e marcação, características da Série C. Tirando a arbitragem, o jogo estava parelho, equilibrado, com muita disputa, tivemos algumas chances de gols, mas tivemos que remontar a equipe", explicou o técnico do Náutico.