Desejo da diretoria do Náutico para a fase de mata-mata da Série C, o recurso de assistência de arbitragem por vídeo não será implementado na competição. O principal entrave, de acordo com o vice-presidente alvirrubro, Diógenes Braga, é a falta de estrutura de alguns dos oito estádios envolvidos na decisão das quatro vagas para a Série B.
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"A gente pediu (o VAR). É importante colocar que a Federação Pernambucana de Futebol e as outras federações também brigaram muito pelo VAR. Boa parte da CBF também queria, mas o que aconteceu é que nos estudos que fizeram, dos estádios envolvidos, e são oito no mata-mata, alguns não teriam a condição de ter o VAR", apontou o dirigente, antes de creditar a decisão à CBF.
"Chegou-se à situação em que, ou teria em todos ou não teria em nenhum. Então, por não poder ter em alguns estádios, definiu-se por não ter (em todos os jogos). Mas bem a contra-gosto. Houve um movimento muito forte para que colocasse o VAR", ressaltou.
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PARTE FINANCEIRA
Ainda para o dirigente do Náutico, o fator financeiro não foi determinante para a decisão. "Não chegou a esse ponto, porque não nos foi questionados. Se a decisão de ter ou não o VAR fosse essa, a gente teria se disposto, mas não chegou a isso. O que chegou a isso e que foi um debate técnico é que não seria possível colocar em alguns jogos e ter em uns e outros não. Ficaria inadequado", justificou Diógenes Braga.