Alvirrubro

Atacante do Náutico fala sobre rodízio no elenco e nível físico

Kieza atuou em 95 minutos em duas partidas e marcou dois gols diante do Decisão

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 31/01/2020 às 7:56
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Kieza atuou em 95 minutos em duas partidas e marcou dois gols diante do Decisão - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Com a goleada em cima do Decisão na última quarta-feira, o Náutico contou com um retorno em grande estilo do atacante Kieza à titularidade da equipe. Em seu primeiro jogo entre os 11 iniciais nesta terceira passagem pelo Alvirrubro, marcou dois gols logo na primeira etapa. Bons números que credenciam o artilheiro a seguir iniciando as partidas, mas há a cautela por conta da grande sequência de jogos. Ainda mais porque ele chegou no começo do mês e teve menos tempo de preparação física em relação a maior parte do elenco. 

Assim, o próprio jogador reconhece que é preciso ter um rodízio na equipe. Ele atuou por 95 minutos em duas partidas em que foi acionado. Aos poucos vai ganhando ritmo e se mostrou surpreso por ter aguentado até os 14 minutos da etapa final, quando foi substituído pelo paraguaio Guillermo Paiva.

“Me senti bem, lógico que no começo do jogo a gente sente um pouco e depois o cansaço vai segurando. A gente vai controlando e vai se adequando na partida. Me senti muito bem, melhor do que pensei que estaria. Então é só evoluir agora a cada jogo”, comentou.  Depois ele ainda destacou que precisa de mais ritmo de jogo e mostrou a vontade de atuar mais vezes. “Fisicamente, como cheguei depois dos outros, estamos evoluindo. Preciso treinar mais, jogar mais jogos para evoluir. Só com ritmo de jogo a gente vai conseguir nossa forma física que a gente precisa, e espero jogar mais jogos para evoluir”, emendou.

MARATONA DE JOGOS

O Náutico tem oito jogos marcados para o mês de fevereiro. São números absurdos para um mês que terá 29 dias neste ano. Em média, uma partida a cada três dias, contando com viagens interestaduais e pouco tempo de descanso. Dessa maneira, algumas equipes buscam prudência para que os seus jogadores não sofram com lesões, poupando-os e, ao mesmo tempo, dando oportunidade para outros nomes aparecerem e criarem dúvidas na cabeça do treinador. No caso do Timbu, o próprio Kieza falou da importância de fazer esse rodízio para que todo o elenco se torne apto a ajudar em qualquer momento.

“A gente sabe como que é o Brasil. São muito jogos em cima do outro. A gente precisa de um grupo como o que temos aqui, que possa rodar o elenco, e sabemos que precisamos desse rodízio porque são muitos jogos. A gente desgasta, cansa, e vemos isso naturalmente, porque o futebol brasileiro pede muito isso. A gente precisa descansar o máximo que a gente pode. Não sabemos ainda (o time titular que encara o Freipaulistano no sábado) porque teremos muito tempo de conversa, e o Dal Pozzo ainda não falou nada. A gente espera ter uma conversa para ver quem vai jogar, como vai ser feito. Acho que quem tiver dentro de campo vai dar o máximo para fazer um grande jogo e a gente conseguir o nosso resultado”, encerrou.

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