Em grave crise financeira, a Marussia anunciou nesta segunda-feira que não disputará o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, no próximo fim de semana. A equipe, com sócios ingleses e russos, divulgou também que entregou seu comando a um grupo de administradores legais, em razão das dificuldades financeiras.
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Trata-se da segunda equipe da Fórmula 1 a entregar seu comando em menos de uma semana. Em uma disputa entre os novos e os antigos proprietários, a Caterham anunciou situação semelhante no final da semana passada. Mas não confirmou se também ficará de fora da corrida em solo norte-americano, no domingo.
Os donos da Marussia entregaram a direção da equipe para consultoria FRP Advisory, de Londres. "A empresa vai continuar a operar enquanto os novos administradores vão avaliar a viabilidade da equipe a longo prazo", afirmou Geoff Rowley, um dos executivos da consultoria.
Em comunicado, a empresa não garante a participação da Marussia nas últimas duas corridas do ano, no Brasil e em Abu Dabi. "Isso vai depender do resultado dos processos administrativos", anunciou o novo comando do time.
Ainda que estivesse em boas condições financeiras a Marussia só deveria contar com um carro no GP dos Estados Unidos. O piloto Jules Bianchi ainda está internado em estado grave, depois do acidente sofrido durante o GP do Japão, e não seria substituído em Austin, assim como aconteceu no GP da Rússia - em Sochi somente Max Chilton representou a equipe.
Se Marussia e Caterham não tiverem condições de correr as próximas etapas, o Autódromo de Interlagos sediará um GP do Brasil com apenas 18 carros, o menor número de monopostos em uma prova da F1 desde 2005. Naquele ano, o GP de Mônaco contou este mesmo número de pilotos por causa de uma suspensão imposta à equipe BAR.