Sem as informações sobre os projetos de legado, a APO (Autoridade Pública Olímpica) atualizou o orçamento da Olimpíada do Rio, que atingiu custo de R$ 37,7 bilhões.
Leia Também
De acordo com os dados, 42 dos 56 projetos voltados para as competições esportivas têm orçamento definido, uma evolução em relação aos dados apresentados há seis meses, quando eram 37 projetos orçados.
O custo das arenas atingiu R$ 6,6 bilhões, um aumento de apenas R$ 0,1 bilhão em relação ao último documento.
"Não importa o valor, mas o andamento dentro da maturidade", disse o general Fernando Azevedo e Silva, presidente da APO.
Ele destacou como avanço a assinatura do contrato do Complexo Esportivo de Deodoro e a definição de responsabilidades sobre a matriz energética de abastecimento das arenas. O governo federal vai se responsabilizar por geradores temporários, a serem usados como segunda linha de transmissão.
No entanto, ainda há indefinição sobre a transferência de responsabilidades do comitê organizador para os entes públicos. Alguns serviços serão repassados após a decisão de não transferir recursos públicos para a entidade --havia essa previsão no dossiê de candidatura.
"Município e Estados estão bem avançados nessa questão. Falta a União", disse o presidente da APO.
LEGADO
O novo documento não traz atualização sobre o avanço de obras de infraestrutura e legado. De acordo com o último balanço, divulgado em abril de 2014, o custo dessas obras estava em R$ 24,1 bilhões.
Contudo, já houve alterações no documento. A reurbanização do entorno do Engenhão, que parte estava na matriz esportiva, agora está toda na lista de obras do legado.
"Os entes se focaram muito no coração dos Jogos", afirmou o general.