Depois de conquistar na prova que abriu o Mundial de F-1 metade do que conseguiu no campeonato de 2014 inteiro com a terceira posição de Sebastian Vettel em Melbourne, a Ferrari já pensa grande. E, ao invés de se focar nos concorrentes mais próximos, como a Williams e a Red Bull, a equipe italiana quer agora se focar na Mercedes.
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No GP da Austrália, a atual campeã mundial não teve adversários e viu seus pilotos fecharem a primeira fila do grid na classificação e depois conquistarem uma dobradinha sossegada -Lewis Hamilton ganhou a prova com Nico Rosberg na segunda colocação.
Já a Williams, que só correu com Felipe Massa depois que Valtteri Bottas se lesionou, chegou em quarto com o piloto brasileiro. E a Red Bull, que também só teve um carro na prova depois que Daniil Kvyat abandonou antes de chegar ao grid, viu Daniel Ricciardo completar a corrida australiana na sexta posição.
"Nosso objetivo era que estivéssemos próximos da Williams e da Red Bull no começo do ano. Agora temos que ser um pouco mais confiantes em nós mesmos e tentar reduzir a desvantagem para a Mercedes", afirmou Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari.
Apesar do otimismo do dirigente italiano, Vettel completou a prova mais de 30 segundos atrás da dupla da Mercedes no último domingo.
"Claro que o domínio da Mercedes não é uma situação que nos agrade. Mas ao mesmo tempo não é nosso papel mudar isso e não somos nós os responsáveis por escrever as regras", completou Arrivabene, em discurso contrário ao da Red Bull, que ameaçou até deixar o esporte por conta da facilidade com que a equipe alemã tem vencido desde a introdução dos motores V6 turbo no início do ano passado.
A próxima etapa do Mundial de F-1, o GP da Malásia, será disputado no dia 29.