Natação

No seu retorno, Phelps faz o melhor tempo das séries dos 100 m borboleta

Recordista mundial da modalidade, o nadador de 29 anos completou a distância em 52 segundos e 92 centésimos

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Publicado em 16/04/2015 às 23:19
Foto: Chris Coduto / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Recordista mundial da modalidade, o nadador de 29 anos completou a distância em 52 segundos e 92 centésimos - FOTO: Foto: Chris Coduto / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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Na sua primeira corrida desde agosto do ano passado, Michael Phelps, recordista absoluto de medalhas olímpicas, conseguiu nesta quinta-feira o melhor tempo das séries dos 100 m borboleta do Grande Prêmio de Mesa, na Arizona.

Recordista mundial da modalidade (49.82), o nadador de 29 anos completou a distância em 52 segundos e 92 centésimos, um décimo á frente de Tim Philips (53.02) e 25 centésimos mais rápido que o maior rival, Ryan Lochte.

Phelps voltou à competição no ano passado, depois de anunciar o fim da carreira em 2012, depois dos Jogos de Londres, mas foi suspenso por seis meses pela Federação Americana em outubro, depois de ser preso por dirigir alcoolizado e passar por um centro de reabilitação.

Por conta da punição, ele não poderá participar do Mundial de Natação deste ano em Kazan, na Rússia, entre os dias 24 de julho e 9 de agosto.

"Foi até estranho voltar a competir, porque a espera foi muito longa", comentou Phelps depois da prova.

"Meu treinador (Bob Bowman) me disse que não precisava me preocupar com a técnica, falou apenas: mergulhe na piscina e nade, e foi o que fiz", relatou.

Na quarta-feira, o americano admitiu pela primeira vez que está pensando em disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

"Tenho vontade de reencontrar meus companheiros da equipe dos Estados Unidos neste verão, de olho no Rio", afirmou.

"Gente, vocês são os primeiros a ficar sabendo, mas não é um grande segredo", brincou o nadador com os jornalistas presentes.

O nadador participou dos Jogos Olímpicos de 2004, 2008 e 2012, conquistando um total de 22 medalhas, sendo 18 de ouro, um recorde. 

Só em Pequim, em 2008, foram oito medalhas de ouro, superando o recorde do lendário compatriota Marc Spitz, que faturou sete títulos olímpicos em 1972, em Munique.

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