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Pernambucanas Deborah Hannah e Samira Rocha de volta à seleção brasileira de handebol

Deborah Hannah e Samira Rocha retornam após longo período de lesões

Do JC Online
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Publicado em 14/03/2016 às 19:10
CBHb/Divulgação
Deborah Hannah e Samira Rocha retornam após longo período de lesões - FOTO: CBHb/Divulgação
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Foram meses de luta, espera e de muita paciência nas sessões de fisioterapia, mas os maus momentos vivenciados após as lesões sofridas em 2015 já começam a ser superados. Depois de ficarem sem vestir a camisa da seleção brasileira de handebol por um bom período, as pernambucanas Samira Rocha e Deborah Hannah foram reintegradas ao grupo pelo técnico Morten Soubak. As campeãs mundiais em 2013 compõem o time que está encerrando mais uma das fases de treinamentos da equipe, desta vez na Áustria. Elas entram em quadra pelo Brasil a partir de quinta-feira, para disputar o Torneio Quatro Nações, na Noruega, até domingo.

Estar de volta à seleção brasileira era o objetivo mais cobiçado pelas jogadoras reveladas no Clube Português do Recife. Principalmente para Deborah Hannah. No começo do ano passado, quando jogava um torneio pela seleção, em Angola, ela torceu o joelho esquerdo, o mesmo que já tinha operado em 2014, e teve de se submeter a uma nova cirurgia. Um ano e um mês depois, a baixinha de 1,59m está pronta para começar a reconquistar seu espaço no time que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

“Estou com uma expectativa muito grande, e ansiedade é a palavra que não me deixa sozinha nesses últimos meses. Mas, estou treinando muito, fazendo hora extra e me empenhando ao máximo, porque tanto tempo fora de quadra é complicado. Eu tenho um sonho e esse sonho se chama: Jogos Olímpicos Rio. Por isso, eu tenho que ‘correr atrás'. É como se na minha mente existisse um relógio em contagem regressiva. Mas estou feliz porque estou de volta e espero retornar ao alto rendimento o mais rápido possível para conseguir vestir a camisa verde e amarela em agosto”, afirmou.

Samira, por sua vez, fraturou a tíbia logo após conquistar o ouro com o Brasil no Pan de Toronto. No caso da ponta-esquerda, foram sete meses longe da seleção. Ela ainda tentou se recuperar a tempo de representar o Brasil no Mundial da Dinamarca, no fim do ano passado, mas não foi liberada pela equipe médica. “É bom estar de volta, já estava com saudades”, comemorou.

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