Classificado para os playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis depois de ganhar do Equador em Belo Horizonte, o Brasil aguarda a definição do próximo adversário. A escolha será feira em um sorteio na próxima terça-feira (19), a partir das 7 horas (de Brasília), na sede da Federação Internacional de Tênis (ITF), em Londres. O único desejo do capitão João Zwetsch é poder jogar em casa em setembro.
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"Todas as equipes têm as suas qualidades, umas são mais fortes que as outras no papel, a gente torce mesmo para jogar dentro do Brasil. Faz uma diferença muito grande jogar em seu país, com sua torcida, suas condições e todas as facilidades que a gente tem quando joga aqui", disse ao Estado.
Os rivais mais prováveis do Brasil são Suíça, Bélgica e Alemanha (em casa), Austrália, Canadá e Espanha (fora), Casaquistão e Japão (a ser decidido em sorteio). Os países cabeças de chave ainda podem ser alterados de acordo com o ranking que será divulgado nesta segunda-feira pela ITF. Os outros países garantidos na repescagem são Eslováquia, Rússia, Índia, Ucrânia, Usbequistão, Polônia e Chile.
Enquanto Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Bellucci têm lugar cativo na equipe brasileira, o posto de tenista número 2 do País varia de acordo com o momento de cada jogador. Em Belo Horizonte, Rogério Dutra Silva teve a oportunidade e acabou derrotado. Para setembro, a expectativa é que Thiago Monteiro faça sua estreia na Copa Davis.
"O Thiago vem em uma crescente muito importante, já está cavando sua vaga, fazendo por merecer um lugar na equipe no momento. É só realmente uma questão de tempo", afirmou Zwetsch. O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, explicou ao Estadão.com que Monteiro ganharia uma chance contra o Equador, mas foi substituído por Rogerinho por causa dos Jogos Olímpicos.
Thiago Monteiro vive ótima fase na carreira. O tenista número 123 do mundo furou o qualifying do Torneio de Gstaad, ATP 250 realizado na Suíça, e vai somar pontos importantes no ranking. Nesta temporada, surpreendeu o francês Jo-Wilfried Tsonga no Rio Open e também fez ótima campanha no Brasil Open, em São Paulo.