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Rivalidade entre Pernambuco e Ceará no GP Bento Magalhães

Nordestinos sempre dividiram os títulos disputados no Jockey Club de Pernambuco

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 07/12/2016 às 6:45
Tato Rocha/JC Imagem
Nordestinos sempre dividiram os títulos disputados no Jockey Club de Pernambuco - FOTO: Tato Rocha/JC Imagem
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O 48º Grande Prêmio Bento Magalhães de Turfe, que será realizado no próximo domingo no Jockey Club de Pernambuco, vai escrever mais um capítulo na histórica rivalidade entre Pernambuco e Ceará. Há tempos os nordestinos vêm travando duras batalhas na pista do bairro da Madalena. Foi assim nos GPs Edisio Pereira e Manoel Medeiros deste ano, por exemplo. Os pernambucanos sempre se saíram melhor em 2016: venceram 16 dos 18 páreos disputados nos dois GPs, enquanto os cearenses foram vitoriosos em apenas dois. 

Se analisarmos apenas os números referentes ao último páreo (o mais importante) do Bentão dos últimos quatro anos, a supremacia pernambucana fica ainda mais evidente. Os donos da casa venceram três dos últimos quatro GPs (2015, 2014 e 2013). 

No ano passado, quem venceu foi o Energia Groom, do Stud Três Irmãos. Em 2014, foi a vez de Montardon, do Stud São José dos Bastiões & Ribeirão, cruzar a linha em primeiro lugar. Por fim, o Tank Boy, do Stud Remar, levantou a taça em 2013. 

Já o Ceará só venceu um, com o cavalo Super Purse, do Stud Sampaio & Parente, em 2012. 

Na edição desse ano, tudo indica que os números permanecerão bons para o Estado. Isso porque, dos cinco animais inscritos no 10º e último páreo do GP, apenas um é cearense e os outros quatro são pernambucanos. Quem irá representar os visitantes será o cavalo Capanegra, do Stud Magi, e que é tido como um dos favoritos à vitória ao lado do Sixteen Tons e Cartola, ambos animais locais. 

O Capanegra já disputou provas no Jockey Clube Brasileiro, no Rio de Janeiro. O Jockey carioca é considerado o maior e mais importante do país, creditando o cavalo a um dos favoritos às cabeças no domingo. 

A parceria e a rivalidade entre os nordestinos sempre existiu. Os Estados dividiram os títulos de todas as 47 edições anteriores do Bento Magalhães. Além do Bentão, o Edisio Pereira e o Manoel Medeiros também contam com a parceria. Algo comemorado pela direção do Jockey Club de Pernambuco.

“Se você for analisar os vencedores de todos os Bento Magalhães já disputados, sempre vai ver os nomes de Pernambuco e Ceará ao lado. Ao todo serão 60 animais esse ano, sendo 16 do Ceará e 50 de Pernambuco. Era uma rivalidade e que se transformou em parceria. Isso vem ajudando o nosso Turfe. No primeiro semestre do ano, a gente sempre compete nos GPs deles e no segundo eles competem no nosso”, afirmou Thiago Godoy, presidente da comissão de corridas do JCPE. 

VENCEDOR IMPROVÁVEL

Mesmo carregado de favoritos em todos os anos, um azarão pernambucano venceu o Bentão do ano passado. Foi o cavalo Energia Groom, do Stud Três Irmãos e comandado por A. Maciel, de 18 anos. 

O animal irá correr mais uma vez esse ano, mas não na principal corrida da tarde. Desta vez, o Energia Groom irá disputar o terceiro páreo do domingo, que terá uma distância de 1.500 metros. Agora, o cavalo é tido como um dos favoritos da prova e tido como a “barbada” do terceiro páreo. 

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