Consolidado como a maior potência do surfe, o Brasil já tem o título da temporada assegurado antes mesmo de a última etapa do Circuito Mundial acabar. Com o sul-africano Jordy Smith eliminado do Billabong Pipe Masters, no Havaí, resta saber se a taça deste ano será erguida pelo paulista Gabriel Medina ou pelo potiguar Ítalo Ferreira. Ambos estão nas quartas de final da competição.
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Gabriel Medina avançou em circunstâncias polêmicas, após cometer interferência na onda de Caio Ibelli, justamente ao término da bateria e quando liderava a disputa. Após a avaliação dos árbitros e o desconto da pontuação, o bicampeão mundial ainda venceu com 4.23 a 1.13.
"Eu sabia na minha cabeça o que eu estava fazendo. É muito difícil lá fora. Não tinha nenhuma onda boa, foi um pouco embaraçoso, espero que (o mar) esteja em boas condições na próxima (bateria)", declarou Medina em entrevista à WSL.
Nas quartas de final, ele enfrenta o havaiano, também bicampeão mundial, John John Florence. Já Ítalo Ferreira busca ujma vaga nas semifinais contra o compatriota Yago Dora.
Antes de a 11ª e última etapa do Circuito Mundial de Surfe começar o título poderia ficar com quatro surfistas. Além de Medina e Ítalo, também estavam no páreo o compatriota Filipe Toledo e o sul-africano Jordy Smith. Enquanto Smith foi eliminado logo após a primeira fase, Filipinho caiu nas oitavas de final.
DOMÍNIO BRASILEIRO
Nos últimos seis anos do Circuito Mundial de Surfe, cinco títulos ficaram com o Brasil. Em 2014, Gabriel Medina foi o primeiro do País a conquistar um título no Circuito dos "Sonhos". No ano seguinte, foi a vez de Adriano de Souza, mais conhecido como Mineirinho. Em 2016 e 2017, o domínio foi total do havaiano John John Florence. Lesionado em 2018 e também este ano, Florence deixou novamente o caminho livre para os brasileiros. No ano passado, Medina chegou ao bicampeonato e, este ano, o título está para ser definido entre o surfista de Maresias e o potiguar Ítalo Ferreira.
