Redondo, triangular, com uma marca ou "smiley", o antivibrador da raquete de tênis foi transformado em decoração, mas sua principal função é, como o próprio nome sugere, limitar a vibração do objeto.
Durante o movimento da raquete, punho, cotovelo e ombros são tensionados. O uso deste pequeno objeto, colocado na primeira corda horizontal, foi criado para limitar o impacto da bola e o risco de lesões.
Leia Também
- Dia de vitórias do tênis brasileiro na Rio 2016
- Mau tempo adia regatas e partidas de tênis nos Jogos do Rio
- Thomaz Bellucci derrota uruguaio e está nas oitavas de final do tênis olímpico do Rio 2016
- Rio 2016: Melo e Soares vencem irmãos tailandeses na estreia de duplas no tênis
- Tenistas brasileiros contam com apoio da torcida nos Jogos do Rio
Se o No.1 mundial Novak Djokovic afixou o seu logo - o D de seu sobrenome - por conta própria, nem todos os jogadores utilizam o objeto.
O francês Pierre-Hugues Herbert, que disputará com Nicolas Mahut a prova de duplas nos Jogos Olímpicos do Rio é um a jogar sem.
"Mas quando nós começamos com, é muito difícil largar", afirma Julien Benneteau, medalhista de bronze nas duplas em 2012 com Richard Gasquet.
Tudo é uma questão de hábito, tanto com o impacto quanto com o barulho provocado ao rebater a bola.
"É um som mais abafado. Pessoalmente eu prefiro", ressalta Benneteau, de 35 anos, que começou a usar o objeto muito jovem.
Às vezes, o antivibrador se desloca. "Mas é muito raro. Às vezes nós não o vemos. Mas logo percebemos sua presença no rebote seguinte", indica Bressan.
Algumas raquetes já são equipadas com um sistema de limitação de vibração.
A instalação de um amortecedor adicional pode limitar ainda mais as ondas de choque. Mas isso depende das sensações de cada jogador.
A maioria dos modelos é vendida por cerca de 15 reais.