Adeus?

Uillian Correia não deve permanecer no Santa Cruz

Mesmo com o fim da suspensão preventiva por doping, volante não deve voltar ao Arruda

JC Online
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Publicado em 25/11/2016 às 7:29
Divulgação/Santa Cruz
Mesmo com o fim da suspensão preventiva por doping, volante não deve voltar ao Arruda - FOTO: Divulgação/Santa Cruz
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Mesmo com o fim da suspensão preventiva por doping, Uillian Correia não deve mais fazer parte dos planos do Santa Cruz para 2016. Na última quinta (24), encerrou-se o prazo de 30 dias dado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para o atleta, que foi pego pelo uso da substância higenamina, no dia 7 de setembro, contra a Chapecoense, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Como o atleta não foi julgado, teria condições de enfrentar o Grêmio, no próximo domingo, no Arruda. Mas a tendência é que a diretoria libere o jogador tricolor.

Como o atleta não vem treinando há um mês, e com isso já não enfrentaria o Grêmio pela falta de ritmo de jogo, não faria sentido trazer de volta o jogador para atuar apenas na última partida do Brasileirão, contra o São Paulo, no dia 4 de dezembro. 

Emprestado pelo Cruzeiro até o final da Série A, Uillian Correia chegou no Santa Cruz em março. O atleta foi envolvido em uma troca com o meia Raniel, das categorias de base da Cobra Coral. Ao todo, fez 45 partidas pelo Tricolor do Arruda em 2016. Pouco tempo depois que chegou, tornou-se peça fundamental do técnico Milton Mendes na arrancada que culminou com os títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, no primeiro semestre.

No Brasileirão, apesar da campanha terrível da equipe, que foi rebaixada com três jogos de antecedência, Uillian Correia era um pilares do meio de campo. Antes de ser suspenso preventivamente, só tinha perdido cinco dos 32 jogos da equipe na Série A.

RELEMBRE

A punição do volante foi oficializada no dia 24 de outubro, no site oficial do STJD, e foi aplicada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Piacente, quatro dias antes. A substância higenamina é comum em pré-treinos e banida pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês). Se confirmada a infração, o atleta poderá ser banido do futebol por até quatro anos.

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