Uma ação trabalhista de 2006 do ex-meia Zada resultou na penhora de 11 troféus do Santa Cruz no último dia 27 de novembro. O jogador, que defendeu o Tricolor em 2005 nas campanhas do título estadual e acesso à Série A, tem uma ação, que, segundo cálculos de seus advogados, chega quase a R$ 100 mil. O arresto dos bens foi solicitado pelos representantes do ex-jogador após uma ação inicial que solicitava o bloqueio da renda líquida de jogos do ano passado e, posteriormente, cadeiras do estádio do Arruda.
Os itens penhorados foram as seguintes taças: Copa Pernambuco (2008,2009,2010 e 2012), Campeonato Pernambucano (1986, 1987, 1990, 1993, 1995 e 2005), além do troféu alusivo ao Torneio Vinausteel, disputado no Vietnã, em 2003.
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O bloqueio dos objetos é a terceira tentativa de Zada receber o que lhe é devido. Ele chegou a tomar posse de algumas cadeiras do Arruda, mas não conseguiu vender nenhuma. Depois, passou-se às rendas dos jogos, mas, segundo petição dos advogados, houve "insucesso na realização das penhoras por inexistência de renda líquida positiva em nenhum dos jogos do ano de 2017".
O diretor da Comissão Patrimonial, João Caixero de Vasconcelos Neto, assinou a penhora como fiel depositário dos torféus e disse que fez uma proposta - com a devida anuência da diretoria executiva - aceita pelo advogado do jogador. Porém, ainda precisa de uma sinalização positiva de Zada para o acordo ser assinado.