O atacante Augusto é um dos atletas mais longevos no elenco do Santa Cruz. No clube desde 2017, passou por diversas situações ruins no clube, como o descenso no seu ano de chegada para a Série C, a permanência no ano passado, e agora tem mais uma etapa difícil. Precisa vencer o Clássico das Emoções do próximo sábado e ainda torcer por uma combinação de resultados para garantir a vaga no mata-mata da Terceirona. Aos 28 anos, ele é um dos atletas mais experientes do grupo, que conta com diversos jogadores jovens e pratas da casa. Em um momento de pressão como esse, a missão é passar tranquilidade para os mais novos não sentirem o peso do jogo.
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“Nós jogadores experientes, principalmente, temos que passar isso para os mais novos. Porque isso vai ser importante, o psicológico vai ser importante para que a gente não se desespere para correr atrás do gol. E de repente se desespera, vai para cima e toma lá atrás. E se tomar para depois virar, fica muito mais difícil, então a gente tem que ter tranquilidade, jogar com inteligência para que a gente consiga o objetivo”, avaliou o atacante coral.
CONVERSA COM OS MAIS NOVOS
O Santa Cruz conta com fatores que pesam contra si no próximo sábado. Jogo fora de casa, com a torcida adversária deve vir inflamada pela vitória. Isso porque as declarações do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, e do próprio técnico tricolor, Milton Mendes, não repercutiram bem no Náutico. Mesmo assim, a Cobra Coral buscará a vitória que tanto necessita e precisa ter a cabeça fria para que as coisas aconteçam de acordo com o planejado. Para isso, a palavra dos atletas mais rodados será bastante útil para os mais jovens do plantel que entrarão em campo no estádio dos Aflitos.
“Eu costumo conversar bastante com o Elias e o Warley que são da minha posição. Costumo falar que tem momentos da partida que a gente não pode ficar só correndo com a bola para frente. Tem hora que a gente precisa segurar um pouco a bola para a zaga respirar um pouco lá atrás. Eu procuro passar um pouco disso para eles que quando eu era mais novo também fazia a mesma coisa, só que hoje com um pouco mais de experiência, tenho mais essa tranquilidade. De às vezes segurar a bola, rodar e procurar alguém no meio de campo para que a gente possa ficar mais com a posse da bola e a gente possa respirar lá atrás”, encerrou Augusto.