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Vinícius Diniz e Felipe Cabeleira: as apostas do Santa Cruz para 2020

Santa Cruz pretende aumentar o número de garotos da base utilizados no elenco profissional

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 24/11/2019 às 9:06
Foto: Rafael Melo/Santa Cruz
Santa Cruz pretende aumentar o número de garotos da base utilizados no elenco profissional - FOTO: Foto: Rafael Melo/Santa Cruz
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O Santa Cruz irá apostar ainda mais nas categorias de base no próximo ano. Uma das responsabilidades do futuro técnico vai ser definir os garotos que ficarão na equipe principal. Entre os mais cotados, os meias Felipe Cabeleira, de 17 anos, e Vinícius Diniz, de 20 anos. O primeiro é pernambucano e chegou no Arruda no ano passado após um experiência no futsal do Sport, Barão e fora do Estado. O outro tem menos tempo vestindo a camisa tricolor. Desembarcou no último mês de maio por indicação do técnico Paulo Massaro, contratado no início de 2019 pelo ex-executivo Luciano Sorriso para o sub-20 e sub-23.

O meia Felipe ganhou o apelido de cabeleira pelo óbvio motivo. O estilo do jovem atleta não é habitual no mundo da bola. “Começou quando eu era careca. Junto com meu pai e meu irmão, decidi deixar crescer õ cabelo e o apelido pegou de vez. No início era só Felipe. Mas depois que surgiram outros garotos com mesmo nome, ficou Cabeleira para não confundir”, contou o garoto.

Nos bastidores do Arruda, o nome do meia é o mais comentado sobre possíveis talentos que possam despontar no próximo ano. Nas categorias de base, tem sido utilizado pelo sub-17, sub-20 e sub-23. Ambiente que deixa o jovem atleta confiante em conquistar uma vaga no time profissional de 2020 e no aguardo da chegada do novo comandante.

“Estou com uma boa expectativa. Tenho trabalhado forte e o treinador Massaro vem me dando muita moral. Fico no aguardo da chegada do novo técnico para abraçar a oportunidade passada”, comentou Cabeleira. “Acredito que tenho potencial, se estão me utilizando em mais de uma categoria. E eu gosto disso. Se tiver a chance, quero jogar”, completou.

Cabeleira destacou que costuma jogar na armação do time e se espelha no ex-tricolor Carlinhos Paraíba. “Tenho que melhorar minha explosão, o tiro rápido. Ainda sou um pouco lento, mas estou trabalhando e evoluindo nesse quesito. Me vejo mais como um meia articulador”, classificou. “Aqui no Santa Cruz tenho como referência Carlinhos Paraíba. Desde o começo o pessoal me chamava pelo nome dele. Por conta do cabelo e estilo de jogo (risos)”, acrescentou.

Já Vinícius Diniz é um meia de mais velocidade. Na primeira experiência longe de casa, o jovem jogador garantiu que já está se sentindo à vontade na concentração do José do Rego Maciel. “Sou um meia que busco dinâmica para o time. Tenho um bom passe e procuro deixar os atacantes em melhores posições perto do gol. Espero ter a oportunidade de continuar com o meu trabalho aqui e ficar no time profissional. Tenho que continuar fazendo o meu trabalho, agora, perto da chance da minha vida, não é hora de mudar muita coisa. A pressão será normal”, projetou.

Ciente de que a carreira ainda está só no começo, Diniz salientou que o primeiro passo que deseja no momento é figurar a equipe principal do Santa Cruz. Assim, como meta futura, quer conquistar o acesso. “Desde que cheguei no Santa Cruz, meu primeiro sonho é conquistar o meu espaço na equipe profissional. Depois, poder fazer história com essa camisa e conquistar o acesso à Série B”, revelou.

ESPELHO

Vinícius Diniz contou que tem como referência o ex-jogador Kaká e atualmente o meia Bruno Guimarães, do Athletico-PR. Com dedicação, foco e trabalho, o meia quer chamar atenção do novo técnico. “Estou esperando a chegada do comandante para intensificar ainda mais a busca dos meus objetivos”, explicou.

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